Muitos eleitores de Maringá, no Noroeste do Paraná, saíram das salas de votação reclamando do sistema biométrico. A queixa ficou por conta de problemas com a identificação digital. Para alguns, a leitura foi negada, o que gerou atrasos e filas em algumas seções.
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No Colégio Marista, uma sala foi preparada para receber três seções, 1, 2 e 3, com uma única urna. A fila contornou o corredor e o tempo de espera por conta dos problemas com a leitura digital chegou a 1h30.
A estudante de Biomedicina Ana Maria Lorena Carvalho, 22 anos, foi uma das eleitoras que não conseguiram ter a digital colhida. Para ela, um erro que deveria ter sido estudado com antecedência. "A mudança foi feita para garantir mais segurança e agilizar o processo. Segurança pode ter, mas eficiência ficou devendo."
O vice-prefeito de Maringá, Claudio Ferdinandi (PMDB), foi outro que se queixou dos problemas. Ele estava na seção 034, no Colégio Estadual João XXIII, e ficou quase uma hora na fila para conseguir registrar o voto, justamente por causa do tempo perdido no atraso da biometria. Ao sair da sala de votação, desabafou. "Há pessoas idosas na fila há mais de uma hora. Eu só não fui embora para voltar mais tarde porque a situação pode piorar daqui para frente. O sistema que já não era bom ficou pior", reclamou.
Já na seção 137, na Escola Municipal Professora Rosa Palma Planas, a professora Ana Maria Silva, 39 anos, só conseguiu se dirigir a urna na oitava tentativa da biometria. "Já tinha desistido, aí na última vez a máquina resolveu me reconhecer", conta ela.
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