O deputado federal e ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Augusto Carvalho (PPS) divulgou nesta terça-feira (1º) nota negando envolvimento no escândalo de desvio de recursos no Governo do Distrito Federal. Carvalho afirma que são falsas as acusações feitas contra ele por Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais que detonou o esquema.

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O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

Carvalho é citado por Barbosa como um dos beneficiados. O ex-secretário de Saúde nega envolvimento. "Em nome da confiança que sempre me foi depositada por meus eleitores em 30 anos de vida pública, repudio tais calúnias imputadas à minha administração à frente da Secretaria de Saúde. O tal depoimento é inteiramente falso."

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Ele deixou a secretaria após uma decisão do PPS de entregar todos os cargos no governo Arruda. Carvalho diz ter "convicção política de que as irregularidades supostamente praticadas por ocupantes de cargos públicos no Governo do Distrito Federal precisam ser minuciosamente apuradas".

Em sua defesa, Carvalho afirma que mandou reduzir o valor pago à empresa com a qual é acusado de envolvimento. Diz ainda que determinou a realização de uma auditoria, afastou o executor do contrato e determinou a suspensão do pagamento das faturas. Ele atribui a denúncia a represália por ações que adotou à frente da secretaria.

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