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O ex-deputado Ivan Paixão admitiu, em depoimento no Superior Tribunal de Justiça, que "pode ter recebido" o empresário Zuleido Soares Veras em seu gabinete na Câmara. Ele negou, no entanto, o recebimento de R$ 50 mil de propina, supostamente paga pela construtora Gautama em troca da liberação de R$ 6,8 milhões em verbas para o estado de Sergipe.

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Segundo o advogado Emanuel Cacho, o ex-deputado garantiu que jamais apresentou emendas ao Orçamento em favor da empresa, tampouco desfrutava de "prestígio ou privilégio" para liberá-las.

Zuleido Veras é apontado pela Polícia Federal (PF) como chefe do esquema de fraude em licitações e desvio de recursos destinados a obras públicas desarticulado na Operação Navalha. O empresário está preso na carceragem da PF em Brasília. Ivan Paixão, por sua vez, conseguiu habeas-corpus.

No depoimento, Ivan Paixão afirmou que já não era deputado federal em setembro de 2006, quando teria sido liberada uma emenda favorável a Gautama. "Eu não tinha nenhum privilégio ou prestígio para liberar emenda dentro dos ministérios", disse à ministra Eliana Calmon, relatora do processo no STJ, segundo informou seu advogado Emanuel Cacho.

O advogado acredita que, nas escutas da Polícia Federal, "alguém" tenha citado o nome do ex-deputado Ivan Paixão sem sua autorização.

A ministra Eliana Calmon liberou uma das contas pessoais, antes bloqueadas, do ex-deputado Ivan Paixão.

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