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Ainda perplexos com os acontecimentos da véspera, os aliados do governo avaliaram nesta terça-feira os possíveis efeitos da crise no cenário eleitoral deste ano. Visivelmente abatida e cansada, a líder do PT, Ideli Salvatti (SC), admitiu que não espera refresco nos embates com a oposição, pelo menos até outubro.

- Espero tudo, qualquer coisa. Estamos vivendo uma espécie de vale-tudo, uma verdadeira luta livre. E é claro que há um ingrediente eleitoral em tudo que vivemos. Tem sido muito pesado. Mas não posso deixar de lamentar que o erro cometido acabou nublando todo o legado deixado por Palocci e mesmo Mattoso - desabafou a líder petista.temerosos quanto aos rumos da economia, agora sob o comando de Guido Mantega, e os efeitos da atual crise nas próximas pesquisas de opinião pública.

Numa conversa no cafezinho do Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), tentava acalmar os colegas

- Ainda é cedo para se fazer uma previsão dos efeitos dessa crise no quadro eleitoral. Quanto à política econômica, acho que não haverá alterações de rumo no que Palocci vinha fazendo. Mas talvez seja um bom momento para alavancar investimentos e acertar o câmbio - observou Renan, que não só prestigiou a posse do novo ministro da Fazenda, como também fez questão de prestar solidariedade a Palocci.

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