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O menino Gabriel Lima Brito, de seis anos, vítima dos ataques criminosos de quinta-feira no Rio em resposta à ação das milícias nas comunidades, recebeu alta do Hospital Miguel Couto, no Leblon, e foi levado para a casa de parentes. Ele foi baleado de raspão na cabeça em Botafogo, quando passava com a mãe, a ambulante Sueli Maria de Souza, de 33 anos, perto da cabine da PM atingida por vários tiros disparados por marginais. Sueli, também baleada, morreu na hora.

Segundo informou a TV Globo, ainda há 13 vítimas dos atentados em série internadas em hospitais. A Secretaria municipal de Saúde informou que o estado de saúde de Fernanda Furtado, vítima do incêndio no ônibus da Viação Itapemirim , é gravíssimo. Ela permanece no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Souza Aguiar, no Centro, com 54% do corpo atingidos. No mesmo local, Maria da Penha Moraes está internada, em estado grave, com 20% do corpo com queimaduras.

Segundo o último boletim do Hospital São Lucas, permanece grave também o estado de saúde da modelo Maria Beatriz Furtado de Araújo, de 29 anos, internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Ela sofreu queimaduras em cerca de 40% do corpo - face (vias aéreas), tórax e membros - tanto de segundo, como terceiro graus - e não tem previsão de alta do CTI. Maria Beatriz é mais uma que estava no ônibus da Itapemirim.

A secretaria informou ainda que Ivanilda Lemos, vítima de uma explosão relacionada aos ataques realizados na cidade, está no politrauma do Hospital do Andaraí. Já Wellington de Souza, baleado no ombro direito, suspeito de ter participado do ataque que causou a morte do PM Genival Martins, foi operado e está na enfermaria do Souza Aguiar, aguardando transferência para o Hospital Penal.

Faltam identificar 9 da Itapemirim

A Viação Itapemirim ainda não localizou nove passageiros que estavam no ônibus atacado na madrugada de quinta-feira. Além das sete vítimas que morreram carbonizadas, outras duas pessoas não foram localizadas pela empresa. Segundo funcionários do Instituto Médico Legal, a liberação dos sete corpos depende do resultado de exames de DNA, que serão realizados no laboratório da Academia de Polícia (Acadepol). Os técnicos vão comparar o material retirado dos corpos carbonizados com o de parentes das vítimas. Segundo técnicos da Acadepol, o processamento das informações deve demorar de 15 a 30 dias, mas depende dos parentes, que precisam se apresentar para colaborar com o serviço. Alguns compareceram nesta sexta à Acadepol.

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