Quase a metade dos funcionários da Assembleia não possui função definida

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Quase a metade dos 516 funcionários efetivos da Assembleia Legislativa (AL) do Paraná não possui função na Casa. Esta foi a conclusão da primeira reunião entre a nova diretoria e presidência da AL, após uma semana observando a rotina no local. Os primeiros levantamentos apontam que quase R$ 5 milhões por mês em contratos e na folha de pagamento eram gastos indevidamente, segundo apurou a reportagem do telejornal ParanáTV, da RPC TV.

Em entrevista ao telejornal, o novo presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), declarou que muitos dos funcionários fantasmas que nunca trabalharam estiveram na Assembleia durante esta semana, mas não possuem sequer um local de trabalho. "Vamos corrigir o que está errado e para corrigir alguns erros que existem aqui poderá haver novas demissões", diz Rossoni.

Também ficou comprovado que alguns funcionários comissionados que já foram demitidos continuam trabalhando na Assembleia normalmente. A diretoria também concluiu que a maioria dos funcionários da Casa não trabalhava durante as sextas-feiras.

Os primeiros levantamentos apontam que perto de R$ 5 milhões por mês eram gastos indevidamente na Assembleia. De acordo com o novo 1º secretário, Plauto Miró Guimarães (DEM), as irregularidades foram constatadas em contratos da Casa e na folha de pagamento. "Muita gente que não trabalhava recebia. A partir de agora, as pessoas que não trabalharem não vão receber", garante Miró.