O Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) deve ingressar com um novo mandado de segurança solicitando a reintegração dos seguranças aos postos de trabalho na segunda-feira (7). O advogado do sindicato, Henoch Gregorio Buscariol, disse que recebeu a informação que o juiz considerou que não havia documentação suficiente para julgar o pedido, que foi protocolado ainda na madrugada de quarta-feira (2).
Buscariol afirmou que está reunindo a documentação completa para solicitar o novo mandado. O sindicato solicitou a retirada dos agentes da Polícia Militar (PM) e a reintegração dos seguranças a seus postos de trabalho, alegando que é inconstitucional a PM cuidar da segurança da Assembleia e que a função dos policiais é cuidar do povo. O advogado explicou que esta decisão de reintegração dos seguranças não está diretamente ligada com a retirada dos policiais militares do local, já que as duas solicitações são diferentes e sem relação direta.
Segurança
A Polícia Militar (PM) vai ser responsável pela segurança da casa durante o dia. Segundo a assessoria de imprensa da corporação, 25 agentes estão destacados para essa função. Eles vão trabalhar enquanto houver qualquer atividade administrativa no prédio, sem um horário definido. Na ausência dos policiais, uma empresa terceirizada fica responsável pela segurança patrimonial do local.
Ocupação
A PM ocupou a Alep durante a madrugada de quarta-feira (2). Mais de 150 policiais foram para a sede do Legislativo do Paraná desde a 1 hora da madrugada. A determinação partiu do governador Beto Richa (PSDB), que atendeu a um pedido do novo presidente da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB). Segundo o novo presidente da Casa, a segurança dos deputados estava ameaçada. Ele não deu detalhes sobre quais seriam essas ameaças. "Éramos reféns de alguns seguranças da Casa", afirmou Rossoni em entrevista ao telejornal Bom Dia Paraná, da RPC TV.
A entrada no prédio só foi liberada a partir das 7h40. Para garantir a segurança durante a sessão, mais 50 policiais foram enviados para o local. Às 19 horas, o novo comandante do Gabinete Militar da Presidência, Arildo Luis Dias, informou que os policiais deixariam o local e a segurança patrimonial seria feita por uma empresa terceirizada.
A PM ainda encontrou uma arma e dois bloqueadores de grampos telefônicos em uma busca pela sala da segurança da Assembleia. A arma seria de um funcionário e os bloqueadores teriam sido dados aos seguranças por antigas gestões de adminitração da casa, para evitar que conversas fossem gravadas no local.
- "Caras novas que eu nunca tinha visto começaram a aparecer"
- À OAB-PR, presidente da Assembleia promete medidas moralizadoras
- Rossoni defende diretor acusado de ter supersalário
- Clima de normalidade volta ao Legislativo
- Direção da Casa e sindicato de servidores se reúnem na segunda
- Rossoni afirma que Tôca fez ameaças de morte a diretor
- Ex-segurança da Assembleia é acusado por duplo homicídio
- Após ocupação da PM, Assembleia vive clima de tranquilidade nesta quinta
- Greve dos vigilantes afeta visitação de espaços culturais do estado
- Rossoni diz que presidente de sindicato ameaçou diretor da AL de morte
- FGV recadastrará servidores efetivos
- Assessores de Rossoni e lernistas comporão a diretoria da Assembleia
- Novo diretor teve ligação com Curi e Bibinho
- Pivô da ocupação, Tôca se envolveu em várias polêmicas recentes
- Acuado, líder dos seguranças mostra dossiê contra Rossoni
- Ação da PM na Casa foi inédita no Brasil, dizem especialistas
- Operação para proteger deputados contou com 200 policiais
- Polícia ocupa a Assembleia para expulsar "poder paralelo"
- Richa apresenta plano de governo na Assembleia
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Deixe sua opinião