Um adolescente de 17 anos é suspeito de ter violentado e estrangulado a menina Gabrielli Cristina Eichholz, de 1 ano e meio, segundo as investigações. O crime aconteceu no último sábado (3), em Joinville (SC). "Pelos depoimentos que temos até agora, a última pessoa que foi vista ao lado da menina foi esse rapaz", disse o delegado-chefe da Polícia Civil de Santa Catarina, Maurício Eskudlark, ao "Diário Catarinense".
Gabrielli foi a um culto com parentes e desapareceu após ser deixada em uma sala para brincar com outras crianças. Depois, seu corpo foi encontrado no tanque batismal da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Para o delegado Eskudlark, a vítima conhecia o assassino, pois não sairia da sala acompanhada por um estranho.
A prima de Gabrielli, Márcia Machado, de 21 anos, disse que uma monitora afirmou que a menina foi levada por um homem que se identificou como pai dela. À polícia, uma das três monitoras que cuidavam das crianças no dia do crime negou a informação. Outras duas monitoras, porém, comentaram que Gabrielli saiu da sala com um homem.
A família de Gabrielli está chocada. "Meu coração está destruído e arrasado", afirmou a mãe da menina, a dona-de-casa Andréia Pereira, de 26 anos, ao G1. "Para onde olho, vejo minha filha brincando. Para onde olho, ela está lá. Ela sempre corria pela casa."
Os pais da menina estudam a possibilidade de processar a igreja por negligência.
No início da semana, a Igreja Adventista divulgou nota lamentando ocorrido.
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