Já passa de cem o número de envolvidos com a máfia dos caça-níqueis que tiveram os bens bloqueados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi tomada depois que pessoas ligadas à máfia tentaram efetuar saques de até R$ 4 milhões nos bancos.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do governo federal, está ajudando a Polícia Federal a rastrear contas mantidas no exterior pelos envolvidos com jogo ilegal e corrupção.
Prisão preventiva
O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, deve pedir ao Supremo, nesta sexta-feira (20), a prisão preventiva dos 25 envolvidos com a máfia dos caça-níqueis, que estão encarcerados na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília.
O STF prorrogou até domingo (22) a prisão temporária dos suspeitos de participação no esquema de exploração de jogo ilegal, corrupção e venda de decisões judiciais aos donos de bingos e máquinas caça-níqueis, desmantelado pela PF na Operação Furacão.
Operação independente
Em outra operação, deflagrada nesta sexta, a Polícia Federal lançou mais uma ofensiva contra a exploração de jogo ilegal. Trata-se da Operação Têmis - a deusa grega da Justiça. Foram cumpridos cem mandados de busca e apreensão de documentos, inclusive no Tribunal Regional (TRF) da 3a Região, em São Paulo.
Três desembargadores, dois juízes e um procurador da Fazenda Nacional são investigados pela suposta venda de sentenças favoráveis a empresários do jogo. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), no entanto, negou o pedido de prisão temporária dos juízes e desembargadores suspeitos.
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