A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido liminar da defesa do ex-presidente Lula para suspender as investigações contra ele no Ministério Público de São Paulo e Ministério Público Federal do Paraná – de onde partiu a 24.ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira (4).
A defesa de Lula havia alegado um conflito de competência entre as investigações dos dois órgãos, já que ambos levantam suspeitas sobre o tríplex de Lula em Guarujá. Rosa Weber entendeu que não está configurado esse conflito e que as investigações devem prosseguir.
“Levando-se em conta o estágio ainda prematuro das investigações, é preciso dar sentido efetivo à possibilidade de que os dois Ministérios Públicos envolvidos estejam trabalhando a mesma realidade em perspectivas diferentes”, escreveu a ministra.
Na avaliação dela, há dois enfoques diferentes. “Parece natural que isso [uma coincidência circunstancial entre as investigações] desperte interesse mútuo”, escreveu Rosa Weber.
A defesa de Lula pedia ainda que a investigação ficasse sob responsabilidade do Ministério Público de São Paulo. Neste caso, ainda não houve decisão da ministra.
Como parte das ações da 24.ª fase da Lava Jato, Lula foi alvo nesta sexta de mandados de condução coercitiva (quando o investigado é levado para depor e depois liberado) e busca e apreensão em seu apartamento em São Bernardo do Campo e foi encaminhado ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde prestou depoimento. Houve protestos de partidários do PT no local e também nas proximidades do apartamento dele em São Bernardo do Campo.
Avanço da direita na América Latina, com foco na segurança, sinaliza tendência para o Brasil
Moraes ligou seis vezes para Galípolo num dia para tratar de Banco Master, diz jornal
James Dyson fracassou 5.127 vezes – e foi por isso que venceu
Mendigos do espírito: o que o Natal nos ensina sobre humildade