Camila Pitanga na pele de Bebel| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

O ministro da Justiça, Tarso Genro, embarcará neste sábado (22) para Mônaco para se reunir na segunda-feira (24) com autoridades monegascas, quando reforçará o pedido de prisão preventiva do ex-banqueiro Salvatore Cacciola. Esse pedido é o passo anterior à solicitação de sua extradição. O ministro se reunirá às 11h (15h em Mônaco) com o diretor-geral de Justiça de Mônaco, Philippe Narminau, para tratar do assunto. As informações são da assessoria de imprensa do Ministério da Justiça.

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No encontro, Tarso irá apresentar os argumentos pelos quais o Brasil quer a extradição do ex-banqueiro. A assessoria ressalta que essa ainda não é a formalização do pedido de extradição. Ainda segundo a assessoria, o governo brasileiro vai formalizar o quanto antes o pedido de extradição. No entanto, é preciso traduzir toda a documentação para o francês. Apenas a sentença de condenação de Cacciola a 13 anos de prisão tem 552 páginas.

Fuga

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Foragido há sete anos, o ex-banqueiro foi condenado no Brasil a 13 anos de prisão. Tarso Genro chegou a dizer que estava confiante na extradição. "Nós iremos até o limite do possível dentro da lei para extraditá-lo", disse.

Há sete anos, Salvatore Cacciola fugiu para a Itália depois de receber um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello. Na segunda-feira (17), o ministro comentou a decisão. "O acusado, enquanto a culpa não está formada mediante um título do qual não caiba mais recurso, tem o direito, que eu aponto como natural, que é o direito de, realmente, fugir", afirmou Mello.

Na segunda Caciola foi ouvido por juiz que decidiu mantê-lo sob custódia. Já nessa terça-feira (18), a Justiça de Mônaco decidiu manter preso o ex-banqueiro Salvatore Cacciola até que seja analisado o pedido de extradição que será formulado pelo governo brasileiro.