Banda Gentileza fez da festa parte do show

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Na melhor das definições, as apresentações da Banda Gentileza sempre foram uma festa. Com um equipamento à altura, um público cativo que se decidiu por ela ao invés de Ivete Sangalo –- a baiana botava tudo abaixo no palco principal também às 00h55 de sábado --, os curitibanos fizeram um show intenso no palco Ecomusic. Tudo isso utilizando a criatividade, como quando distribuíram tubos contendo papel picado para ornamentar a última música. E, apesar de terem "conseguido" um dos únicos bis do Lupaluna, ficou um gostinho de quero mais.

O grupo abriu o show com a garantida "O Indecifrável Mistério de Jorge Tadeu", mas aproveitou a curta apresentação para mostrar novamente uma das suas novas composições. Foi logo a segunda do repertório.

Em seguida os elementos que já são de praxe eram vistos na plateia: um casal dançando ao som da valsa "O Estopim", e muita gente pulando em ritmos variados. O mais interessante foi uma espécie de mashup acidental. Enquanto "33B" estava em seu interlúdio, aguardando a volta do refrão, "Arerê" era ouvida no palco principal, cantada por milhares de vozes. Nenhum problema para a banda -- reconhecidamente bem humorada -- que utilizou isso a seu favor para criar mais um elemento de empatia, ainda que por coincidência.