Agências bancárias no centro do Rio de Janeiro estão fechadas nesta quinta-feira (11) em adesão ao Dia Nacional de Lutas, organizada por centrais sindicais como CUT, Força Sindical e UGT.
De acordo com balanço do sindicato da categoria, cerca de 60 agências não abriram. Nesses locais, os clientes poderão utilizar apenas os caixas eletrônicos.
O movimento dos bancários do Rio foi concentrado no centro da cidade e não há previsão de atingir outras regiões, como as zonas norte, sul e oeste.
"A manifestação está concentrada no centro financeiro do Rio, onde estão as grandes empresas", afirma Vera Luiza Xavier Ferreira, diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Segundo ela, a maior movimentação ocorre nas principais avenidas da região, como a Rio Branco e a Presidente Vargas.
Vera afirma que a diretoria do sindicato foi às ruas. "Eles estão orientando os clientes sobre o movimento."
Entre as reivindicações do movimento estão o fim do fator previdenciário, mais investimentos na saúde e educação e jornada de trabalho de 40 horas semanais, sem redução salarial.
Correios
Cerca de 50 manifestantes e servidores da Empresa de Correios e Telégrafos bloqueiam desde as 4h de hoje a saída de caminhões do Centro de Operações Postais, principal unidade de distribuição da categoria no Rio de Janeiro, na rua Leopoldo Bulhões, em Benfica, zona norte da capital.
O galpão da central dos correios distribui 70% das correspondências e encomendas no estado do Rio.
Ao menos 40 caminhões de entrega de Sedex estão parados na entrada do Centro de Operações.
A previsão é que 10 mil correspondências e encomendas deixem de ser entregues hoje no estado.
Equipes de policiais militares fazem a segurança no local. Eles estão espalhados pelo entorno em seis carros da corporação."Essa manifestação se soma ao 'Dia Nacional de Lutas'. Aqui, a gente quer a não privatização do serviço de saúde, auditoria no fundo de pensão e abertura imediata das negociações da nossa campanha salarial", disse Heitor Fernandes, da Frente Nacional de Trabalhadores dos Correios.
Um carro de som também fazia as reivindicações em frente ao espaço. O grupo deve se reunir por volta de meio-dia para traçar o trajeto de encontro com outros manifestantes, às 15h, na Candelária, Centro do Rio.
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