A economia do Reino Unido registrou contração de 0,5% no terceiro trimestre e entrou em recessão no segundo semestre deste ano, afirmou nesta quarta-feira (12) o Banco da Inglaterra (BoE) em seu relatório de inflação trimestral. Segundo o documento, a economia britânica continuará em contração no primeiro semestre de 2009 e deverá começar a se recuperar no segundo semestre do próximo ano.
O BoE disse que há uma série de visões sobre a direção da economia no Comitê de Política Monetária, com a principal incerteza sendo a fraqueza da libra esterlina. Contudo, o BoE disse que, no geral, os riscos ao crescimento e à inflação estão "amplamente balanceados"
A taxa de inflação no Reino Unido irá cair "bem abaixo" da meta de 2% no médio prazo, se a taxa básica de juro permanecer em 3% ao ano, afirmou o BoE. Segundo a instituição, há algum risco de deflação a partir do final de 2009 caso o juro não seja alterado. Contudo, a autoridade monetária disse que o risco de um período de queda de preços é relativamente pequeno.
O banco central acrescentou que as perspectivas para o crescimento econômico e a inflação são "extraordinariamente incertas". Para o crescimento, o BoE projeta que a economia irá se contrair a uma taxa anual de cerca de 2% até o segundo semestre de 2009, se os juros se moverem em linha com as expectativas do mercado, que seria de uma taxa básica de 2,75% no segundo semestre do próximo ano. No entanto, dentro da projeção central, o crescimento irá se recuperar no segundo semestre de 2009 e irá "crescer de certa forma acima da taxa média histórica" até 2011.
Juro
O presidente do BoE, Mervyn King, disse que o Comitê de Política Monetária está preparado para cortar o juro novamente, depois da redução de 1,5 ponto porcentual na semana passada, para 3%, o menor nível desde os anos 1950. "Estamos certamente preparados para cortar esse juro novamente se for necessário", disse ele. King afirmou que o comitê cortaria os juros para "qualquer nível que for necessário para assegurar" que a inflação volte à meta.
King também deu uma aprovação condicional aos planos do governo de lançar um estímulo fiscal para amortecer a desaceleração da economia. Segundo ele, um impulso fiscal é "perfeitamente razoável", mas é crucial que seja feito no contexto de um plano de médio prazo para reparar as finanças públicas.
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