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Contaminadas pela decisão do Congresso dos Estados Unidos, que rejeitou o pacote de ajuda ao mercado financeiro norte-americano, as bolsas asiáticas permanecem em turbulência e encerraram em forte queda nesta terça-feira (30).

O índice Nikkei 225 da bolsa de Tóquio registrou baixa de 4,12%, seu nível mais baixo em três anos. O indicador Topix também encerrou no vermelho: -3,59%.

Na Coréia do Sul, o índice Kospi acompanhou a tendência negativa do mercado e terminou o pregão em baixa de 0,57%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou a sessão em queda de 1,51%.

Em Sidney, na Austrália, a situação não foi diferente: o indicador S&P/ASX registrou retrocesso de 4,3%. As bolsas da Ásia operaram o dia todo com fortes perdas.

Europa

O dia também se mostra turbulento na Europa.Meia hora após o início do pregão, o índice FTSE-100 da Bolsa de Londres perdia 2,97%. Durante o mesmo período, o indicador DAX-30 da Bolsa de Frankfurt, principal praça da zona do euro, retrocedia 2,36%, após abrir em -2%.

O índice CAC-40 do mercado de valores de Paris iniciou com tendência de -2,23% e piorou meia hora depois para -5,04%. Também 30 minutos depois de abrir, a Bolsa de Bruxelas também operava no negativo de 4,37%.

O índice geral SMI (Swiss Market Index) da Bolsa de Zurique começou a terça no vermelho: -1,86%. O mesmo ocorreu com o Ibex-35 da Bolsa de Madri, que abriu em baixa de 2,34%. O Índice Geral registrou queda de 2,29%.

A Bolsa de Milão também abriu em baixa: -2,64% para o índice S&P/MIB e -2,52 para o indicador Mibtel.Por ordem do Serviço Federal dos Mercados Financeiros, foram suspensas as operações da Bolsa de Moscou.

Por volta das 5h50 (horário de Brasília), no entanto, as perdas perdiam força. O DAX caía 1,12%; o CAC perdia 0,69%; e o FTSE-100 recuava 0,08%.

Segunda-feira

Na segunda-feira (29), os mercados financeiros ocidentais viveram um dia de turbulências. Nos EUA, o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, fechou com queda de 6,98%, ou 777,68 pontos, na maior queda em pontos de sua história.

O indicador de tecnologia Nasdaq também foi severamente atingido pela recusa de ajuda aos bancos, desvalorizando 9,14% no dia, para 1.983,73 unidades. O Standard & Poor's, que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, perdeu 8,80% (ou 106,72 unidades), a 1.106,55 pontos.

No Brasil, a Bovespa desabou: no meio da tarde, a queda superou os 10% e as negociações foram interrompidas. A queda passou dos 13% depois da retomada dos negócios, e o Ibovespa chegou ao final do dia em baixa de 9,36%, a maior desde janeiro de 1999.

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