Em alta
Jayme de Almeida: O técnico flamenguista ergueu um time que parecia morto. Perto da zona do rebaixamento no Brasileirão, Jayme de Almeida tirou o perigo da queda e catapultou o Rubro-Negro carioca na Copa do Brasil. Discreto e muito identificado com o clube foi jogador na Gávea na década de 70 , levou uma equipe desacreditada ao título.
Em baixa
Vagner Mancini: Foi bem até a final. Na hora da decisão, errou. Não conseguiu fazer o time sair em vantagem na partida de ida e no Maracanã falhou logo na escalação, ao apostar em Felipe no meio de campo. Não funcionou e precisou desajeitar a equipe no segundo tempo para tentar fazer o gol que daria o título.
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O Atlético do contra-ataque mortal viu o segundo título nacional da sua história, a inédita Copa do Brasil, acabar exatamente na sua maior arma. Aos 42 minutos do segundo tempo, quando ao Furacão só interessava atacar para buscar o gol, Paulinho puxou um contra-ataque, Weverton operou o terceiro milagre da noite e Elias, no lance seguinte, mandou para a rede. Era o gol do tricampeonato da Copa do Brasil. O gol do terceiro brasileiro classificado à Libertadores-2014. O gol do primeiro clube campeão do novo Maracanã. O terceiro vice-campeonato seguido do futebol paranaense no torneio. Aos 49, Hernane carimbou a conquista, em outro contragolpe: 2 a 0 Flamengo.
O Maracanã totalmente rubro-negro, com quase 70 mil pessoas, terminou a noite em festa. A maioria comemorando o título. Os mais de 6 mil atleticanos que invadiram o Rio de Janeiro permaneceram, quase todos, no seu setor do estádio, esperando a aproximação do time para receber o aplauso. Uma demonstração de orgulho pela campanha do time que saiu da Série B para chegar à final da Copa do Brasil e fixar-se no topo do Brasileirão.
"É chegar no vestiário e levantar a cabeça de todo mundo. Estamos bem no Brasileiro. Vamos buscar nossa vaga, o torcedor merece", afirmou Paulo Baier. "Saímos com alma vencedora. A gente está de parabéns. Ficamos entre os dois melhores nas duas competições", reforçou Zezinho.
Foi um ponto comum no discurso atleticano. Outro foi o de que o título escapou na Vila Capanema, com o empate por 1 a 1, no jogo de ida. Uma verdade incompleta. Pior do que a igualdade foi carregar para o Maracanã a perda de Everton, suspenso. Problema agravado pela solução adotada por Vagner Mancini, a escalação de Felipe.
O meia não conseguiu dar ao time uma alternativa ofensiva à velocidade do Atlético. Também não ajudou na marcação do frágil lado esquerdo da defesa do Furacão, em que Pedro Botelho, novamente, perdeu feio para Léo Moura. O Atlético melhorou no segundo tempo com a entrada de Dellatorre. Equilibrou o jogo. Pressionou. Teve oportunidades mais no abafa do que na organização. Sofreu o castigo justo para quem, na soma das duas partidas, foi pior.
O foco se ajusta para o Brasileiro. Domingo, contra o Santos. No outro fim de semana, contra o Vasco. Dois jogos para o Atlético garantir a vaga na Libertadores que construiu ao longo de uma das melhores e mais surpreendentes temporadas da sua história.
Flamengo 2x0 Atlético
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