O Corinthians não tem mais a prioridade para ficar com o atacante Herrera. Por contrato, até o dia 1° de dezembro, nenhum outro clube poderia pagar o valor que os detentores dos direitos econômicos do jogador pedem: US$ 2,4 milhões (R$ 5,7 milhões).
"Agora a porteira está aberta. Quem chegar com uma boa proposta pode ficar com o atleta", disse o empresário Walter Cirne, representante de Herrera no Brasil.
E o problema nem foi o valor, já que Gimnasia La Plata (que detém 50%), San Lorenzo (25%) e o procurador Raúl Delgado (25%) aceitaram parcelar em até 20 vezes de US$ 120 mil (R$ 284,4 mil). Ninguém quer é arcar com os 15%, ou R$ 820 mil, a que o jogador tem direito.
Herrera não quer abrir mão do valor porque pretende comprar um apartamento no Brasil, mas o Gimnasia (com quem o atacante tem o contrato válido) diz que não tem dinheiro e o Corinthians afirma que o problema não é dele. Portanto, agora os interessados podem negociar, pagar e levar o atacante.
"Temos cinco times que fizeram sondagens, três do Brasil", contou Raúl Delgado. Ele estava viajando nesta terça-feira de volta da Europa, onde tratou de outras negociações, para Buenos Aires. "Com a chegada do Raúl acredito que até o fim da semana tudo seja definido", comentou Cirne.
O Corinthians pode ter se acomodado demais por erro de avaliação. Isso porque a informação da diretoria era de que a sua prioridade vencia em 31 de dezembro, junto com o contrato de empréstimo. "Falou-se em 31, mas no contrato está escrito dia 1°", afirmou Cirne.
Herrera divide opiniões no clube. A diretoria quer a renovação, principalmente porque não quer vê-lo em ação por algum rival. O argentino marcou 22 gols na temporada, foi o vice-artilheiro do time ano e o goleador na Série B com 15 gols, ao lado de Dentinho.
Quem está contra são conselheiros ligados ao presidente Andrés Sanchez que acham o valor muito caro por um jogador que deve ser reserva em 2009. O Corinthians já está acertado com Brandão, do Shakhtar Donetsk, e pretende contratar ainda mais um atacante. Faltaria espaço para Herrera no time.
O jogador pode inclusive pegar uma suspensão de três jogos, por ter se envolvido na briga com jogadores do Avaí - o julgamento será na sexta-feira, e ele foi flagrado por vídeo no meio da confusão, embora não tenha sido expulso. A situação mais grave é de Morais e Elias, que levarão o cartão vermelho e podem ser suspensos por até 540 dias.
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