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No maior clássico do voleibol feminino das Américas, o Brasil deu o troco em Cuba e ficou com o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, na final disputada nesta quinta-feira (20), na Unidade Esportiva Ávlia Camacho. O bronze ficou com os Estados Unidos, que venceram a República Dominicana por 3 sets a 1. Assim, as brasileiras deram o troco nas cubanas, que no Pan de 2007, no Rio de Janeiro, haviam vencido a decisão no tie break e deixaram as donas da casa com a prata.

Na quinta-feira (20), com a vitória por 3 sets a 2 - parciais 25/15, 21/25, 25/21, 21/25 e 15/10, o time comandado por José Roberto Guimarães pode comemorar mais um título da geração que ganhou o ouro na Olimpíada de Pequim 2008. Para parte do grupo – Mari, Fabi, Sheila, Paula Pequeno e Thaisa -, teve um gosto especial: elas estavam no elenco que amargou a prata no Pan de 2007 e, agora, puderam incluir no currículo o único título que lhes faltava. Até o placar foi o mesmo, só que, desta vez, a maior parte da torcida era para as caribenhas.

Na fase classificatória do Pan no México, as brasileiras haviam vencido Cuba por 3 sets a 1.

O jogo

O Brasil abriu, em três minutos de jogo, quatro pontos de vantagem, forçando o saque sobre Carcases e Palácio, as principais atacantes. Mari foi o destaque, virando todas e auxiliando Thaisa no bloqueio. Contando com os seguidos erros de saque das cubanas, o time conseguiu ampliar a vantagem para dez pontos, que foi administrada até fechar em 25 a 15, em 22 minutos.

As cubanas voltaram para a etapa seguinte para não dar sossego às brasileiras, com apoio da torcida mexicana. Giel, Cleger e Carcases soltando o braço, abriram 8 a 3. As brasileiras também tiveram dificuldade para passar pelo bloqueio cubano, ainda assim, conseguiram encostar, com Sheila, Mari e Fabiana. Mas Cuba fechou o placar em 21/25.

As brasileiras devolveram o placar no terceiro set. Com Fabiana bem no ataque e Thaísa, mantiveram o set equilibrado, mas tendo dificuldade na recepção dos potentes saques cubanos. Com a saída de Paula Pequeno para a entrada de Fernanda Garay, as comandadas por Zé Roberto, já bastante agitado à beira da quadra, ganharam novo ritmo e mais consistência na defesa. Forçando o saque sobre Palácio, o Brasil conseguiu abrir cinco pontos, em 17 a 12. As cubanas diminuíram, mas no saque para fora de Palácio, o Brasil fechou 2 a 1.

Sem poder perder, Cuba foi para o tudo ou nada. O ginásio explodiu de vez em torcida com o décimo ponto das caribenhas, uma bomba que derrubou Fernanda Garay. As cubanas passaram a defender todas e nem as muralhas Fabiana e Thaísa conseguiam segurar os ataques. Depois do rali que deu o 19º ponto às compatriotas de Fidel Castro, as brasileiras ainda tentaram, mas não conseguiram mais reverter o placar e, perdendo por 25 a 21, levaram a disputa do ouro, assim como em 2007, para o tié break.

No set decisivo, Cuba seguiu forçando saques e ataques, o que as fez mandar muitas bolas para fora. Mas as brasileiras desperdiçaram menos os ataques. Seguiu em pequena vantagem, ponto a ponto. E no ataque de Tandara, o Brasil ficou com o ouro, em 15 a 10.

Prelimininar

Na decisão do bronze, os mexicanos escolheram apoiar a República Dominicana – eliminada pelo Brasil, no dia anterior, por 3 sets a 0 – contra os Estados Unidos. Mas a força da arquibancada não foi suficiente para conter as atuais campeãs do Grand Prix. As norte americanas foram surpreendidas no primeiro sete, mas venceram o jogo por 3 sets a 1 (23/25; 25/16; 25/20 E 25/19).

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