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A derrota do judoca Luciano Corrêa nesta quinta-feira, na repescagem da categoria meio-pesado, encerrou a participação dos três campeões mundiais brasileiros da modalidade nas Olimpíadas de Pequim com o saldo de uma medalha, o bronze de Tiago Camilo.
Luciano, Camilo e o meio-leve João Derly conquistaram títulos mundiais no ano passado, quando o Rio de Janeiro sediou o evento, mas não conseguiram repetir o desempenho em Pequim. O Mundial de judô é a segunda competição mais importante da modalidade, atrás apenas dos Jogos Olímpicos.
Nesta quinta-feira, Luciano perdeu logo na primeira rodada, para o holandês Henk Grol, por dois wazaris. Na repescagem, em que poderia chegar ao bronze, ele perdeu por ippon para o polonês Przemyslaw Matyjaszek, dando adeus à chance da medalha.
"Um bronze não é pouco", afirmou o chefe da equipe do judô na Olimpíada, Ney Wilson, que não considerou o desempenho do trio como ruim ou abaixo do esperado.
"E de qualquer maneira, nós já atingimos a meta que havíamos estipulado para o judô, de conquistar três medalhas no total (masculino e feminino)", acrescentou Wilson.
O judô brasileiro conquistou três medalhas de bronze em Pequim, por enquanto, com Ketleyn Quadros, Leandro Guilheiro e Tiago Camilo. A disputa da modalidade acaba na sexta-feira.
O bicampeão mundial João Derly (2005 e 2007) foi eliminado ao perder a luta da segunda rodada para o português Pedro Dias, e não teve chance de disputar a repescagem.
Tiago Camilo, medalha de prata em Sydney-2000, foi o campeão mundial brasileiro que teve melhor desempenho. Perdeu na terceira rodada, mas batalhou na repescagem até a disputa pelo bronze, que acabou conquistando.
O presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley, havia falado antes dos Jogos de Pequim em três medalhas como meta, mas uma delas de ouro.
Para Ney Wilson, o Campeonato Mundial e as Olimpíadas são similares em termos de dificuldade, considerando o aspecto técnico, mas os Jogos pesam mais no lado mental.
"Na Olimpíada a carga emocional é muito maior. É uma coisa que só acontece de quatro em quatro anos", disse. "Para você ter uma idéia, só um ou dois atletas conseguiram até agora repetir aqui o desempenho que tiveram no Rio".
Luciano Corrêa disse que o fato de campeões mundiais não terem repetido as conquistas nos Jogos tem mais a ver com a grande diversidade do judô atual do que com o aspecto emocional.
"Eu fiz uma preparação psicológica muito boa, acho que não foi esse fator que pesou", afirmou o judoca brasiliense.
"Camisa não ganha nada no judô. Você vê que tem atletas que nos Mundiais nunca chegaram e aqui aparecem", acrescentou ele, lembrando do desempenho do japonês Keiji Suzuki, ouro em Atenas-2004 e que foi derrotado na primeira rodada e também perdeu na repescagem em Pequim.
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