Repercussão
O empate diante do Libertad aborreceu todos no Paraná, uma vez que o resultado eliminou a equipe da Libertadores. Porém, pelo menos para um jogador em especial, o jogo teve uma importância também para o seu futuro dentro do elenco paranista. E esse atleta é o meia Joelson, autor do gol do Tricolor no jogo.
"O Paraná lutou no segundo tempo, buscou os gols e a vitória, ao contrário do nosso primeiro tempo, que foi muito ruim. Infelizmente faltou pouco para conseguirmos mais um gol. Agora é pensar no Brasileiro", afirmou o meia, que promete dar a volta por cima.
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Zetti opina sobre a partida: "Faltou pouco, tivemos as oportunidades, mas não tivemos a competência necessária para marcar os gols. Mas a arbitragem foi muito abaixo para apitar um jogo desse nível. Fui atleta por 20 anos, eu sei disso, quando o árbitro está amarrando o jogo".
Diretoria elogia participação
Presidente Miranda:"Com certeza fizemos um bom papel, mas perdemos a classificação na nossa casa. De qualquer forma, ficamos satisfeitos com a postura da equipe aqui, principalmente no segundo tempo".
Os detalhes, assim como no Campeonato Paranaense, eliminaram o Paraná Clube de mais uma competição na temporada 2007. Se em âmbito regional o título do estado escapou pelos dedos, o mesmo pode ser dito a respeito do empate de 1 a 1 diante do Libertad no jogo de volta das oitavas-de-final da Taça Libertadores da América. Com o placar, o Tricolor está fora do torneio continental.
Os erros da partida no Estádio Defensores del Chaco foram muito semelhantes aos de outros jogos dos paranistas durante os primeiros cinco meses deste ano. As falhas individuais, os problemas no meio-campo pouco criativo e marcador e os incontáveis erros de finalização contribuíram para a desclassificação tricolor em solo paraguaio. Fica para uma próxima oportunidade a chance de encarar o Boca Juniors na próxima fase.
No primeiro tempo, o Tricolor jogou um péssimo futebol, dando chance ao time paraguaio, mais interessado, abrir o placar após falha de Flávio. Na segunda etapa, o panorama foi outro, justamente com a saída do craque da equipe, Dinélson. Com Lima no ataque, a pressão paranista foi maior, a equipe dominou a partida, mas parou nos próprios erros e no goleiro Bava.
Com mais um gol, a decisão iria para os pênaltis. Mas não deu. Agora o Paraná começa a se preparar para enfrentar o Grêmio neste domingo (13), às 16h, na Vila Capanema, na largada do Brasileirão.
Paraná não joga nada e sofre com falha de Flávio
Para uma equipe que precisava vencer, e por pelo menos 2 a 0, a expectativa era de muita ofensividade por parte do Paraná. Porém, em 46 minutos de bola rolando, o Tricolor conseguiu dar um único arremate contra o gol do Libertad, e foi para fora. O goleiro Bava foi um mero espectador, e pôde ver muito mais iniciativa dos seus companheiros paraguaios.
Mesmo diante de uma pequena torcida, os jogadores do Gumarelo apelido do time paraguaio mostraram mais vontade e tomaram a iniciativa desde o início, marcando sob pressão tanto na intermediária paranista quanto no meio-campo, setor no qual apenas o capitão Beto se salvou. Xaves apresentou um futebol abaixo da média, errando muitos passes, enquanto Dinélson praticamente não apareceu.
Já o "coringa" de Zetti Joelson também pouco produziu, apesar de correr e brigar muito. Quando a bola chegou, o que foi raro no primeiro tempo, Josiel buscou criar jogadas, assim como Vinícius Pacheco, não conseguiram. Assim, sem criar, sem arrematar a gol, a situação ficou muito difícil para o Tricolor e o seu sonho de classificação.
Para piorar, um dos alicerces da equipe, o goleiro Flávio, falhou no único gol da etapa inicial. Gamarra chutou forte, mas a bola defensável acabou no fundo das redes do Paraná após o Pantera espalmar para dentro do gol, em um lance lamentável. Agora eram necessários três gols para avançar às quartas-de-final da Libertadores. Já balançar as redes do Libertad duas vezes só levaria o jogo para os pênaltis. Mas com a impressão deixada no intervalo, a missão parecia improvável.
Entrada de Lima muda jogo no 2.º tempo, mas é pouco
Na volta para a etapa complementar, Zetti tirou Dinélson e colocou o atacante Lima, buscando dar maior poder ofensivo. E a alteração realmente mostrou-se bem sucedida, com um Paraná trabalhando bola muito próximo à área do Libertad, que adotou uma postura bastante defensiva, apenas valorizando a posse de bola e apostando nos contra-ataques.
Logo nos primeiros minutos, foi a vez do goleiro Flávio virar espectador do jogo. Já o "colega de meta" Bava passou a se preocupar e muito, sendo muito acionado pela pressão paranista, que começou tímida, mas foi aumentando aos poucos. O Tricolor teve pelo menos quatro boas chances de marcar, mas não conseguir empurrar a bola para o fundo das redes dos paraguaios.
O Paraná ainda teve do que reclamar da arbitragem do chileno Rubén Selman, que teria deixado de marcar um pênalti sobre Josiel, além de ter amarrado a partida, distribuindo muitos cartões amarelos para os tricolores. Mas após muito tentar, coube ao contestado Joelson cobrar uma falta com muita precisão, mandando uma bomba no ângulo de Bava.
Mas o empate veio no final, faltando poucos minutos para o fim do jogo. Lima ainda teve uma ótima chance, cara-a-cara com o arqueiro do Libertad, mas a bola não entrou, e o Paraná deu adeus a sua primeira Libertadores. Pelo segundo tempo, a impressão é que o Tricolor merecia melhor sorte. Mas tropeçou nos detalhes.
Confira os principais lances do empate no Paraguai
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