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Pedro Ken e Vanderlei lamentam o primeiro gol colorado, marcado por Taison: vantagem coxa no placar durou apenas sete minutos | Hedeson Alves – enviado especial/Gazeta do Povo
Pedro Ken e Vanderlei lamentam o primeiro gol colorado, marcado por Taison: vantagem coxa no placar durou apenas sete minutos| Foto: Hedeson Alves – enviado especial/Gazeta do Povo

René Simões lamenta apagão e diz que é possível reverter a desvantagem

O Coritiba teve tudo na mão. Fez o mais difícil, que foi abrir o marcador, mas sucumbiu ao favoritismo do Internacional e à pressão de jogar no Beira-Rio para mais de 40 mil torcedores. O time no geral, foi bem, mas pecou nos detalhes.

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Coritiba 100 anos

Faltam 137 dias - 28 de maio

... Em 1955, nasce Carlos Alberto Rocha, lateral-esquerdo do Coritiba em 1984.

... Em 1966, o Coritiba goleia o Primavera-PR por 4 a 0, com dois gols assinalados pelo veterano zagueiro Bequinha (Darcy Becker).

... Em 1970, no clássico Atletiba, o zagueiro Oberdan (Oberdan Nazareno Vilain) faz um gol contra e abre o placar para o adversário. O Alviverde iguala o marcador, mas volta a ficar atrás no placar, até que, nos minutos finais, Oberdan marca a favor do Coritiba e decreta o empate por 2 a 2.

... Em 1997, o Coritiba goleia a equipe do Francisco Beltrão por 5 a 1, com três gols do meia Alex (Alexsandro de Souza).

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Internacional 3 x 1 Coritiba - Porto Alegre - Ele tem 21 anos, 1,72 m de altura, mas ainda ninguém mediu o tamanho de sua velocidade. Taison, revelação do Internacional, fez o que o resto da equipe colorada parecia não conseguir: desmontar o esquema de René Simões. O "algo diferente" que o treinador alviverde anunciava antes do jogo chegou a funcionar no primeiro tempo de partida, mas virou rotina quando o número 7 pegou na bola.

Primeiro com um gol, em uma das primeiras oportunidades em que teve liberdade, após lançamento de D’Alessandro e passe de Nilmar, aos 21 minutos do primeiro tempo. Um chute rasteiro, sem chance para Vanderlei. Depois com um passe primordial para o segundo, em mais um vacilo da zaga alviverde. Aos 14 do segundo, dominou na área, olhou e deixou Alecsandro na cara do gol. O terceiro ocorreu porque o Coritiba se assustou ao tomar a virada.

O Alviverde sabia disso antes do jogo e não teve dúvidas logo após a partida começar. Mas não conseguiu anular o atleta, goleador da Copa do Brasil com sete gols.

"Ele e o D’Alessandro se mexem muito e dificultam demais a marcação", afirmou Carlinhos Paraíba, no intervalo. "Daí não tem jeito, o jogador (Taison) faz uma jogada excepcional daquelas", reforçou René. O assunto foi discutido no vestiário, mas ninguém conseguiu parar o craque.

Do outro lado, o próprio jogador respondeu: "Temos de jogar mais". Sem Nilmar em campo, que saiu machucado, ele mesmo se encarregou disso. Mas o Alviverde não está morto. Embora a invencibilidade no torneio tenha caído, o Coxa manteve uma regra que talvez seja decisiva em Curitiba: como em todas as outras partidas fora na competição, fez gol.

Por isso, precisa fazer 2 a 0 no Couto para passar à inédita final. Mas não pode tomar gols, senão tudo fica mais difícil.

Agora, o Alviverde tem uma semana para descobrir como parar Taison. Ainda haverá Marcelinho Paraíba em campo. Parece mesmo que só com a união desses dois fatores o Coritiba terá chance.

"Ele (Taison) fez a diferença. Uma bobeira e decide a partida", afirmou o zagueiro Cleiton, que acabou entrando no segundo tempo, quando a partida já estava praticamente definida. "Tem de fazer 2 a 0 e não tomar nenhum. É difícil, mas nada está perdido. Convoco a torcida a nos apoiar lá no Couto", completou.

* * * * * *

Em Porto Alegre

Internacional

Lauro; Bolívar, Índio, Álvaro e Kléber; Sandro, Magrão, Andrezinho (Marcelo Cordeiro) e D’Alessandro (Gleidson); Taison e Nilmar (Alecsandro)

Técnico: Tite

Coritiba

Vanderlei; Felipe, Rodrigo Mancha e Pereira; Márcio Gabriel, Leandro Donizete, Pedro Ken (Cleiton), Carlinhos Paraíba e Vicente; Marcos Aurélio (Ramon) e Ariel (Hugo)

Técnico: René Simões

Estádio: Beira-Rio. Árbitro: Sálvio Spinola (SP).

Gols: Marcos Aurélio (C), aos 14/1º, Taison (I), aos 21/1º; Alecsandro (I), aos 14/2º, Andrezinho (I), aos 16/2º. Amarelos: Leandro Donizete, Márcio Gabriel, Felipe e Carlinhos Paraíba (C); Magrão e D’Alessandro (I). Público total: 43.363. Renda: R$ 598.935,00

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