É como uma "noite especial" que o meia Xavi Hernández vê a final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, neste domingo (30), às 19 horas, no Maracanã. O palco, o adversário e a chance de conquistar o único título que falta à geração que transformou a Fúria em Roja reforçam esse sentimento do cérebro espanhol.
"Me agrada muito jogar uma final contra o Brasil, no Brasil, dentro do Maracanã. O Brasil é a melhor seleção da história e enfrentá-los será uma noite especial. Se fosse para escolher uma partida, seria essa", afirmou, em entrevista coletiva na noite deste sábado (29).
O 29 de junho é um dia especial para os espanhóis. Há exatos cinco anos, um gol de Fernando Torres sobre a Alemanha deu ao país o título de campeão europeu. A fama de amarelona definitivamente ficava para trás, dando lugar a um período de conquistas expressivas - Copa do Mundo de 2010 e Euro-2012 - com um estilo de jogo bem definido, do qual a equipe lançará mão diante dos brasileiros.
"A Espanha tem uma filosofia muito clara há muitos anos e que nos trouxe sucesso: dominar a partida, ser protagonista, impor seu ritmo. Tivemos tantos bons resultados que nos faz crer nessa filosofia. É um grande prazer estar no Maracanã. O Brasil é a melhor seleção da história e enfrentá-los neste momento será especial", afirmou Xavi.
Para o meio-campista espanhol, a dificuldade enfrentada na semifinal, contra a Itália, foi reflexo de uma forma de jogar que incomodou os espanhóis. Fórmula que pode ser repetida pelo Brasil, embora ele veja outras virtudes no time de Luiz Felipe Scolari.
"A Itália quis tirar a bola de nós. Posicionou a defesa com cinco jogadores, algo a que não estamos acostumados. Tivemos posse de bola, mas sofremos um pouco. Vamos tentar ver a Espanha protagonista de novo", comentou, sem assumir um favoritismo para os campeões mundiais.
"Concordo com Scolari. Está 50%-50% [chance de vitóra]. Os brasileiros jogam em casa, têm um bom equilíbrio ofensivo e defensivo, o técnico trabalha muito bem o sistema tático", explicou.
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