O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, participa na terça-feira de uma audiência judicial em Londres, relacionada ao processo que pode levá-lo a ser extraditado para a Suécia para responder por supostos crimes de abuso sexual.
A audiência, relacionada principalmente a questões técnicas do processo, estava marcada para o tribunal de Belmarsh. A expectativa é de que o juiz confirme para o começo de fevereiro a data da audiência que irá decidir sobre a extradição.
O réu, um australiano de 39 anos, enfureceu os EUA neste ano ao divulgar centenas de milhares de documentos diplomáticos sigilosos. Ele afirma ser vítima de uma perseguição política e se diz inocente das acusações de abusos sexuais contra duas mulheres.
"A audiência de terça-feira é para assegurar que as verdadeiras questões no processo sejam identificadas e que a preparação do caso está progredindo de forma expedita", disse um porta-voz judicial britânico.
O procedimento também deve apontar quais documentos a acusação e a defesa poderão apresentar, e se testemunhas poderão ser chamadas.
Assange foi detido no mês passado a pedido das autoridades suecas. Passou nove dias na cadeia, até ser solto sob fiança de 200 mil libras (312 mil dólares), pagos por simpatizantes seus.
Ele está sendo obrigado a permanecer na mansão de um amigo no leste da Inglaterra, usa um localizador eletrônico e precisa obedecer a um toque de recolher - condições que o acusado qualifica como "prisão domiciliar 'hi-tech'".
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