O governo francês emitiu nesta quinta-feira um comunicado em que reconhece o Conselho Nacional da Líbia como o governo legítimo do país. Com isso, a França tornou-se a primeira nação a reconhecer formalmente a legitimidade do governo instaurado pela oposição ao ditador líbio Muamar Kadafi.
O governo francês afirmou que enviará um embaixador à cidade de Benghazi, controlada pelos rebeldes líbios. A medida política deve elevar a pressão sobre Kadafi, somando-se às ações de vários governos para congelar fundos da Líbia no exterior.
O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, também pediu nesta quinta-feira que os membros da União Europeia (UE) dialoguem com os líderes oposicionistas da Líbia. Falando após uma reunião com o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, Juppé disse que Kadafi está "desacreditado" e deve deixar o poder. "Nós devemos travar diálogo com os novos representantes líbios", afirmou.
Os 27 ministros das Relações Exteriores da UE estão hoje em Bruxelas para diálogos emergenciais sobre a Líbia. Os chanceleres de países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) também se preparam para outra reunião em Bruxelas, em que avaliarão opções possíveis para lidar com a crise no país.
Nesta semana, a chefe das Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton, e parlamentares europeus se encontraram com dois enviados da oposição. Catherine, porém, hesitou em reconhecer a oposição como o governo legítimo da Líbia. As informações são da Dow Jones.
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