O fornecimento de gás natural do Egito para Jordânia e Israel foi interrompido neste domingo (5) devido à sabotagem de um gasoduto perto da cidade Al Arish, na Península do Sinai, no 12ª ataque deste tipo desde a queda do regime de Hosni Mubarak há quase um ano.

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A imprensa estatal do Egito informou que a explosão causou um incêndio no encanamento perto do bairro de Al Zuhor, nos arredores de Al Arish, que foi controlado horas mais tarde pelos bombeiros.

Os autores do atentado, armados e com capuzes, chegaram em dois veículos 4x4 à região, onde colocaram vários artefatos sob o gasoduto.

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O ministro de Energia da Jordânia, Qutaiba Abu Qurah, confirmou a interrupção do fornecimento de energia a seu país. Segundo ele, o governo busca agora garantir combustíveis alternativos.

A companhia que administra o encanamento, a Gasco, teve de fechar todas as válvulas para impedir o vazamento de gás, o que causou o corte da provisão aos complexos industriais e elétricos do centro do Sinai.

Os ataques contra os gasodutos egípcios se sucederam desde a Revolução de 25 de Janeiro, sobretudo, na região de Al Arish, onde há um conjunto de encanamentos procedentes do Mar Mediterrâneo que se ligam com várias instalações para exportar gás a outros países.

Este incidente coincide com os distúrbios no centro do Cairo entre manifestantes e policiais, que desde quinta-feira passada à noite deixaram 12 mortos na capital e em Suez.

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