Sindicato pede intervenção do MP para implantar medidas contra gripe A nos bancos

O Sindicato dos Bancários de Maringá e Região pediu intervenção do Ministério Público para implantar medidas contra a nova gripe nas agências. A solicitação à promotoria foi feita na tarde desta segunda-feira (10) e a entidade espera agora a concessão de uma liminar que obrigue os bancos a serem mais rígidos na prevenção da doença. Segundo o presidente do sindicato, Claudecir de Souza, o pedido já foi feito informalmente aos gerentes das principais agências, mas os mesmos têm seguido apenas as orientações das matrizes.

A medida mais drástica proposta pelo sindicato e que deve ser determinada, caso a Justiça acate o pedido de liminar, prevê que as filas de clientes sejam formadas do lado de fora dos bancos. "Dez clientes por vez, ou de acordo com o número de caixas disponíveis", explicou Souza. "Não queremos que as pessoas fiquem expostas ao tempo, mas é uma medida de precaução", concluiu.

O sindicato também propõe que as funcionárias grávidas sejam liberadas das funções, a exemplo do que fez a Prefeitura de Maringá nesta segunda-feira (10), visto que elas fazem parte do grupo de risco. A Delegacia do Trabalho deverá também fazer vistorias regulares e verificar se os bancos estão disponibilizando álcool em gel para assepsia do público e máscaras para os trabalhadores e clientes que se sintam desconfortáveis.

Segundo Souza, os horários não devem ser alterados.

Curitiba e Londrina

O presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina, Wanderley Crivellari, afirmou que a entidade deve pedir nesta terça-feira (11) que a Justiça do Trabalho restrinja o atendimento nas agências bancárias na cidade em razão da gripe A H1N1. Medida semelhante entrou em vigor na região de Curitiba, com as filas sendo deslocadas para o lado de fora dos bancos. Em Maringá, o sindicato local também já entrou com pedido de retrição. Nesta segunda-feira (10), não houve qualquer restrição ao atendimento nas agências bancárias da cidade.