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Rebelião em Cascavel

CNJ envia emissário para checar a situação da Penitenciária de Cascavel

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai enviar um emissário à Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) para verificar a situação dos presos depois da rebelião que deixou cinco detentos mortos no início desta semana. A portaria determinando o envio de um representante foi assinada nesta quinta-feira (28) pelo presidente do CNJ, ministro Ricardo Lewandowski.

O ministro designou o juiz Luís Geraldo Sant’ana Lanfredi para realizar a diligência. O objetivo é checar o cumprimento das recomendações e resoluções do CNJ em relação à prisão provisória e definitiva, bem como a proposição de soluções em face de irregularidades verificadas no sistema carcerário.

Lanfredi é coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) do CNJ e a diligência servirá para subsidiar eventual atuação do conselho no episódio da rebelião. De acordo com a assessoria de imprensa do CNJ, não há data definida para que Lanfredi chegue ao Paraná.

Rebelião

A rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel é considerada a mais violenta da história do Paraná. A rebelião durou cerca de 44 horas e deixou cinco presos mortos, sendo dois decapitados. Outras 25 pessoas ficaram feridas.

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça (SEJU), dois presos permanecem internados nesta sexta-feira (29) no Hospital Universitário do Centro Oeste, em Cascavel. Três presos já tiveram alta.

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