O governador Luiz Fernando Pezão e o secretário estadual de Educação, Antônio Neto lançaram, nesta quinta-feira (10), o Programa de Educação Integral para as unidades da rede estadual do Rio de Janeiro. Segundo o secretário, o projeto é uma mudança do modelo atual de ensino e favorecer a formação plena do estudante. Durante a cerimônia, realizada no Palácio Guanabara, foram formalizados convênios com parcerias públicos privadas.
Com o aval do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), as Lojas Americanas vai oferecer o curso de técnico em logística comercial do Colégio Estadual São João, em Queimados, e no Ciep 111 - Gelson Freitas, em Mesquita, ambas na Baixada Fluminense.
Já a BG Brasil assinou um acordo para capacitação de professores das disciplinas de Matemática, Física, Química e Biologia. Inicialmente, serão beneficiadas 26 unidades escolares, com cerca de 600 professores e 30 mil alunos do Ensino Médico. As capacitações serão promovidas pela ONG Worldfund.
O Programa de Educação Integral, segundo o secretário Antônio Neto, pretende resgatar a ausência de uma proposta de educação integral que foi perdida com o fim do programa dos Cieps. A meta da Secretaria de Educação é ampliar o número de de 56 para 258 unidades escolares , em todo o estado, até 2018, beneficiando cerca de 98 mil alunos. O número é superior à meta estabelecida pelo governador, que era de cem unidades até o final do governo.
Ainda segundo o secretário, o programa será implementado em duas dimensões: Solução Educacional e Dupla Escola. O primeiro é uma proposta curricular inovadora que já está ampliando as fronteiras da qualidade educacional do estado e trouxe resultados, como a quarta colocação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
A proposta foi desenvolvida pela Secretaria em conjunto com o Instituto Ayrton Senna e traz uma nova referência de escola para o jovem do século XXI. A presidente do instituto, Viviane Senna, participou da solenidade e citou uma frase do irmão, o piloto Ayrton Senna, morto em 1994.
“Ele dizia que piloto não ganha a corrida sozinho. Era preciso um bom carro e uma boa equipe. Essa McLaren já foi construída, que é o modelo adotado pela Secretaria”, disse Viviane.
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