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Um homem foi preso na noite de domingo (5), após ir até a Delegacia de Homicídios , em Curitiba, para depor sobre a morte do sobrinho dele, assassinado na madrugada do mesmo dia. Ao consultar o nome do detido, a polícia descobriu uma condenação de nove anos contra ele por estuprar uma criança.

O homem foi condenado pela Vara Criminal de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, em 2010. A vítima do estupro tinha seis anos de idade na época do crime. O homem chegou a ficar preso por oito meses, mas saiu em liberdade provisória. Ele morava com a mulher e a filha.

De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, faz parte do procedimento consultar o nome de que vai depor. "As pessoas ouvidas têm os nomes verificados e se tornou rotina na Delegacia de Homicídios encontrar pessoas com mandado de prisão contra elas. Diante disso, nós efetuamos a prisão e encaminhados para os setores especializados", disse. O detido foi levado para o Centro de Triagem II.

Depoimento

O homem foi até a delegacia com familiares para prestar depoimento sobre a morte do sobrinho, morto na madrugada de domingo (5), vítima de agressão e ferimentos por arma branca. O corpo foi encontrado na linha férrea, na Rua Roberto Ozório de Almeida, Vila Vitória Régia, Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

Conforme boletim de ocorrência, a vítima foi espancada até a morte e o corpo foi arrastado até a linha do trem. Os braços e pernas dele tinham sido amputados. Familiares disseram que ele trabalhava com reciclagem e consumia álcool, mas não souberam informar se ele estava envolvido com drogas. Esse foi um dos 21 casos de homicídio registrados no último fim de semana.

Outros casos

Este foi o sexto caso em 2012 de pessoas que vão à delegacia prestar queixa ou depoimento e acabam presas. Uma mulher de 40 anos foi presa no dia 21 de junho depois de ir até a Delegacia de Homicídios para depor sobre a morte da filha dela. Os policiais verificaram que havia um mandado de prisão contra ela por roubo.

Outro homem de 31 anos foi à Delegacia de Homicídios no dia 30 de maio para esclarecer a morte do irmão que foi assassinato. Ao investigar a ficha do homem, policiais encontraram um mandado de prisão contra ele por um homicídio em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

No dia 14 de maio, o funcionário de uma loja de refrigeração, de 41 anos, foi preso enquanto prestava depoimento sobre a morte da esposa de 32 anos, morta por agressão. O homem foi preso pela morte de uma pessoa durante um tiroteio em uma casa noturna, em 1994.

Outro homem, de 46 anos, foi à Delegacia de Homicídios no dia 10 de abril para avisar que não estava morto e também foi preso. Ele havia sido reconhecido como autor de um assassinato na Praça Tiradentes, em Curitiba, no dia 23 de março.

O homem foi dado como morto e o fato foi noticiado. A filha dele leu a notícia e contou ao pai, que foi esclarecer a situação com a polícia. Na delegacia, os policiais viram que havia um mandado de prisão contra ele por um homicídio no Cajuru, em março de 2011.

O outro caso foi registrado em 14 de fevereiro deste ano. Um homem de 39 anos foi à Delegacia de Furtos e Roubos, no bairro Cajuru, para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) do extravio dos documentos dele. No momento em que o BO era feito, os investigadores descobriram que ele era foragido da Justiça. Ele tinha um pedido de prisão preventiva por roubo qualificado em Campo Mourão, na região Centro-Oeste do Paraná.

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