Desde o início da desta semana, apenas uma viatura do Instituto Médico-Legal (IML) está operando na remoção de corpos em Curitiba e região metropolitana. A defasagem no número de viaturas em operação tem tido impacto direto no recolhimento das vitimais de morte violenta ou "a apurar", pode atrasar necropsias e a emissão de guias de sepultamento.
A situação se agravou na quarta-feira (30), quando o único "rabecão" que estava em operação teve que ser encostado, com problemas mecânicos no câmbio. A viatura uma caminhonete D-20 já tem mais de 900 mil quilômetros rodados, de acordo com a direção do Instituto. Como emergência, o IML de Paranaguá, no Litoral, cedeu um veículo à divisão da capital.
Para que o recolhimento de corpos seja realizado de forma ideal são necessárias três viaturas em operação. A falta de rabecões provocou atrasos na remoção dos cadáveres. Na quarta-feira, por exemplo, o corpo de um homem assassinado por volta das 13 horas na Cidade Industrial de Curitiba só foi encaminhado ao IML pela viatura por volta das 21 horas. Houve atraso também no recolhimento de uma mulher, atropelada por um biarticulado no Água Verde às 19 horas. O cadáver só foi removido do local cinco horas depois.
O diretor-geral do IML, Porcídio DOtaviano de Castro Vilani, disse que a previsão é de que uma segunda viatura, que também está em manutenção, passe a operar a partir desta sexta-feira (1º). Um outro carro que também está no conserto deve voltar a operar na próxima semana, normalizando a situação, segundo o IML.
O Instituto é responsável pelo recolhimento de todos os corpos de vítimas de morte violenta (causadas por arma de fogo, branca, agressões físicas e queimaduras) ou a apurar, além de pessoas que morreram em acidente de trânsito. Após o recolhimento, os cadáveres são submetidos à necropsia, que apura a causa das mortes. Com a conclusão deste procedimento, os corpos podem ser liberados.
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