Confira quais profissionais serão contratados em cada unidade do IML
Apucarana: dois médicos, quatro motoristas e dois auxiliares;
Campo Mourão: dois médicos, quatro motoristas e dois auxiliares;
Cascavel: dois médicos, quatro motoristas e dois auxiliares;
Curitiba: dois motoristas;
Foz do Iguaçu: dois médicos, três motoristas e dois auxiliares;
Francisco Beltrão: dois médicos, dois motoristas e quatro auxiliares;
Guarapuava: dois médicos, um motorista e um auxiliar;
Ivaiporã: dois médicos, dois motoristas e dois auxiliares;
Jacarezinho: quatro médicos, quatro motoristas e três auxiliares;
Londrina: um motorista e um auxiliar;
Maringá: quatro motoristas e um auxiliar;
Paranaguá: um médico e dois motoristas;
Paranavaí: quatro médicos, quatro motoristas e um auxiliar;
Pato Branco: um médico, quatro motoristas e um auxiliar;
Ponta Grossa: dois médicos e dois motoristas;
Toledo: quatro médicos, quatro motoristas e três auxiliares;
Umuarama: quatro médicos, três motoristas e dois auxiliares;
União da Vitória: quatro médicos, dois motoristas e três auxiliares.
A presidente da Associação dos Médicos Legistas do Paraná, Maria Letícia Fagundes, declarou, nesta quarta-feira (18), que as contratações para o IML anunciadas pelo governador Beto Richa (PSDB) "não resolvem absolutamente nada". Cento e vinte profissionais serão contratados, em caráter temporário, para trabalhar nas 18 unidades do Instituto Médico Legal (IML) do Paraná. O IML terá o reforço de 38 médicos, 30 auxiliares para exame de necropsia e 52 motoristas. Para Curitiba, estão previstas as contratações de dois motoristas.
Para Maria Letícia, a atitude é exatamente a mesma tomada por governos anteriores que levaram o IML a passar pela caótica situação na qual se encontra atualmente. Ela acredita que a contratação emergencial de médicos sem especialização para trabalhar com medicina legal é prejudicial para a classe e para o Estado.
Sem experiência, os profissionais contratados para suprir a carência de médicos podem prejudicar a imagem do IML e comprometer casos na Justiça, já que os legistas são os responsáveis por fundamentar casos de violência, de acordo com a presidente da Associação. "Falta alguém com coragem de assumir uma posição a longo prazo. Tem que ser uma ação social e não política", conclui Maria Letícia.
Para a vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da OAB-PR, Isabel Kugler Mendes, tudo que for feito para que a situação do IML seja melhorada é válido. "A OAB ve com bons olhos que as medidas estão começando a ser tomadas", diz Isabel. Ela acredita que os médicos que serão contratados terão conhecimento do trabalho dos legistas ou deverão passar por uma preparação antes de assumirem os cargos. O governo não confirmou se haverá treinamento para os profissionais contratados.
Contratações
As contratações terão o período de 12 meses e serão feitas por meio do Processo Seletivo Simplificado (PSS). O edital estará disponível no site da Secretaria de Estado de Segurança Pública na quinta-feira (19). O investimento do governo do estado será de R$ 3,9 milhões.
Os candidatos classificados e não contratados irão formar uma cadastro de reserva e poderão ser chamados em uma eventual necessidade do IML, de acordo com a Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de comunicação do governo do estado.
Atualmente, o IML conta com 310 servidores: 78 médicos, 19 auxiliares para exame de necropsia e 14 motoristas.
Histórico de problemas
Em março, a Gazeta do Povo mostrou que dezenas de cadáveres estavam amontoados no instituto. Na oportunidade, também foram encontrados problemas estruturais na sala de radiologia e vazamento de necrochorume.
No início de abril, a Comissão da OAB-PR visitou o local e constatou que ainda havia 78 corpos acondicionados nas câmaras frias do IML. Outro problema recorrente do IML era a falta de viaturas para recolher os cadáveres. A expectativa é que os 25 veículos alugados para suprir a carência no transporte estejam circulando nas próximas semanas. Ainda em abril, um equívoco no reconhecimento fez com que um corpo fosse trocado e enterrado por engano.
Corpos serão doados para estudos
A Secretaria da Segurança Pública vai firmar convênio para a doação de corpos não reclamados no IML para instituições de ensino. Com os corpos das pessoas declaradas indigentes sendo doados para universidades, a expectativa é diminuir o acúmulo de cadáveres no necrotério.
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