Após analisar imagens captadas por câmeras de segurança e depois de investigações, a delegacia de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, descartou a hipótese de que incêndio de um ônibus, ocorrido no dia 21 de junho, tenha sido uma ação coordenada por alguma facção criminosa.

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Na ocasião, os incendiários deixaram um bilhete com a frase "Abaixo a opressão na Casa de Custódia CCC. Abuso de autoridade". A Casa de Custódia é uma carceragem de segurança máxima, destinada a presos provisórios, instalada em Curitiba. No entanto, para o delegado Osmar Dechiche, responsável pelas investigações, o bilhete foi deixado pelos bandidos com o objetivo de confundir a polícia.

Dechiche disse que a polícia continua investigando o caso e que uma das hipóteses é de que o veículo tenha sido incendiado por vandalismo. A polícia analisou imagens captadas por câmeras de segurança da Guarda Municipal, que mostraram que pelo menos três homens que estavam em duas motocicletas participaram do atentado. Um automóvel teria dado cobertura aos bandidos.

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Para a polícia o atentado não tem relação com o veículo queimado em maio em São José dos Pinhais. O anterior teria ocorrido por um desentendimento entre o cobrador do ônibus e os incendiários.

Ônibus queimados em Londrina e região

Quatro atentados a ônibus foram registrados em Londrina, no Norte do Paraná, e região no mês de abril. Três dos quatro ônibus foram incendiados em Londrina, nos dias 8 e 9 de abril. De acordo com o inquérito policial, os atentados foram represálias de "amigos" de presos do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) que teriam direito à progressão para o regime semiaberto.

O quarto ônibus foi queimado em Ibiporã, na região metropolitana de Londrina, em 28 de abril. O atentando teria ocorrido por causa da prisão de um traficante da cidade.

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