Atualizado em 05/07/06 às 21h47
Nos últimos minutos antes do fim do prazo legal, às 19h desta quarta-feira, para protocolar as candidaturas para o governo do Paraná, Senado, deputado estadual e federal, no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), a novidade ficou por conta do aumento do número, oito para 11, dos nomes que disputarão o Palácio Iguaçu.
As "surpresas" foram as candidaturas de Jorge Martins, pelo PRP; Antonio Roberto Forte pelo PSL, e Ivo Souza pelo PCO. Os vices registrados, repectivamente, são Antônio Diniz, Dra. Sandra e Mauri de Oliveira. Além das "novidades", o eleitor paranaense ainda terá outros oito candidatos para o governo do estado. (veja quem são os candidatos e os tetos de gastos anunciados)
O teto de gastos anunciados pelos partidos chegam próximo de R$ 42 milhões - com destaque para os extremos: R$ 15 milhões anunciados como teto pela coligação "Paraná Forte" (PMDB, PSDB e PSC) e R$ 30 mil de teto para o PCO.
Para as 54 vagas na Assembléia Legislativa, o TRE registrou 453 candidaturas. Para deputado federal foram registrados 243 nomes, que disputarão 30 vagas na Câmara Federal. E a única vaga no Senado, será disputada por 10 candidatos.
Todos os partidos deixaram para o último dia do prazo estabelecido pelo TRE para protocolar as candidaturas, mas algumas legendas decidiram deixar, literalmente, para os últimos minutos.
"Paraná de Verdade"
A candidatura ao governo do estado do senador Osmar Dias, da coligação "O Paraná da Verdade" do PDT com PTB, PP, PSB, PTC, Prona, PMN, PTN e PTdoB, é um exemplo. De acordo com a assessoria do TRE-PR, a coligação registrou as candidaturas por volta de 18h55, ou seja, cinco minutos antes do término do prazo.
A "Frente de Esquerda do Paraná" - PSol, PSTU e PCB - assim como as candidaturas do PV, PCO, PRTB, PRP, foram feitas após às 19h - quando o TRE distribui senha aos representantes dos partidos que estavam no prédio do tribunal.
"Partido Unido"
Com pelo menos uma hora de "folga", antes do fim do prazo, a coligação "Paraná Unido", do PT, PL, PC do B e PRB, registrou a candidatura do senador Flávio Arns como candidato ao governo do estado. Para vice, foi registrado o nome de Vitor Hugo Burko (PL). De acordo com o TRE, a coligação encabeçada por Arns, oficializou 82 candidatos para deputado estadual e 42 para deputado federal. Para o Senado, a coligação protocolou a candidatura de Gleisi Hoffmann.
"Voto Limpo"
Por volta de 15h30, foi registrado a coligação intitulada "Voto Limpo" do PPS e PFL, que tem os nomes de Rubens Bueno (PPS) e Marcelo Puppi (PFL), como candidatos a governador e vice, respectivamente. Além dos dois nomes, foram registradas 46 nomes para deputado federal, 84 para deputado federal e para a vaga no Senado foi indicado Luis Felipe Haj Mussi.
PMDB e PSDB
O PMDB registrou, às 16h30, a candidatura de Roberto Requião (PMDB), que vai tentar a reeleição, e Hermas Brandão (PSDB), como vice. A coligação Paraná Mais Forte ainda protocolou as candidaturas de 50 nomes para deputado estadual e 26 para deputado federal. O senador Álvaro Dias (PSDB) foi indicado pela coligação para a vaga no Senado.
Os tucanos registraram 21 candidaturas para deputado federal e 35 para estadual. Como fez aliança com o PMDB, o PSDB indicou apenas o nome de Hermas Brandão para vice-governador.
Justamente esta tumultuada aliança entre tucanos e peemedebistas fez com que o registro fosse o mais aguardado. A coligação entre PSDB e PMDB foi aprovada, por cinco votos de diferença, durante convenção dos tucanos, porém, quatro dias depois, o presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, anunciou que a executiva nacional tinha anulado a aliança com o PMDB.
Apesar de registrado o nome de Hermas Brandão como vice de Requião, a coligação pode não ser aceita pelo TRE. Caso seja desfeita a aliança, Hermas Brandão pode entrar na Justiça em Brasília para garantir a decisão do PSDB em convenção.
José Borba
Pela manhã, o TRE-PR havia recebido o registro do ex-deputado federal José Rodrigues Borba (PMDB) que almeja um novo mandato na câmara federal, cargo que renunciou, em setembro do ano passado, após as denúncias de participação no esquema de corrupção conhecido de "mensalão".
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