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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) formulou uma ordem de serviço para organizar o recebimento de cargas desviadas do Porto de Itajaí, fechado por causa da enchente do Rio Itajaí. O documento, que será assinado hoje durante a Escola de Governo, abre mais espaço para a movimentação de contêineres. Além disso, reserva parte das tarifas pagas pelos operadores portuários para a compra de cestas básicas – as doações serão encaminhadas para os trabalhadores do terminal catarinense.

Atualmente, Paranaguá movimenta contêineres em dois berços (espaços onde atracam os navios). Com a ordem, mais duas posições no cais serão direcionadas para esse tipo de carga. O ajuste é possível porque nesta época do ano há uma demanda menor dos exportadores de grãos e dos importadores de fertilizantes. Além disso, os navios que não podem parar em Itajaí serão encaixados em intervalos da janela de atracação – o sistema que organiza a ordem de entrada das embarcações no Canal da Galheta, que dá acesso ao porto.

Com o ajuste, a Appa espera registrar um aumento de 10% no movimento de contêineres, único tipo de carga operado em Itajaí. Passam por Paranaguá cerca de 50 mil TEUs (unidade que corresponde a um contêiner pequeno, de 20 pés) por mês. No fim de semana, dois navios que deveriam parar em Itajaí passaram pelo porto paranaense, onde movimentaram 800 contêineres.

A ordem de serviço da Appa também separa 15% das tarifas portuárias para a compra de cestas básicas para os trabalhadores do Porto de Itajaí. Uma conta preliminar aponta para uma arrecadação de R$ 1 milhão em seis meses.

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