O sargento da Brigada Militar, Ariel da Silva, de 40 anos, tinha 13,1 decigramas de álcool no sangue quando foi morto no dia 21 de dezembro do ano passado na cidade de Gravataí (RS) durante um confronto com três policiais do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial, o Grupo Tigre da Polícia Civil do Paraná. A informação foi divulgada na tarde desta terça-feira (17) pela Secretaria de Segurança do Paraná com base em um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) do Rio Grande do Sul.
O índice de 13,1 decigramas de álcool atesta que o policial estava embriagado no momento do conflito, já que o máximo permitido para quem dirige são 2 decigramas de álcool. O policial gaúcho dirigia uma moto e teria sacado uma arma no momento que foi morto. Para se ter uma ideia, o ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho tinha 7,8 decigramas de álcool por litro de sangue quando provocou o acidente que resultou na morte de dois rapazes em Curitiba, em 2009.
Uma reconstituição da morte do sargento Ariel será realizada na noite desta terça. O trabalho será conduzido pelo Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul e será acompanhado pela Corregedoria Geral da Polícia Civil (Cogepol), que investiga a morte do agricultor paranaense Lírio Persch, que estava sequestrado, pelo delegado gaúcho Leonel Carivali.