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Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24 anos, suspeito do assassinato do cartunista Glauco Villas Boas e do filho dele, Raoni, prestou depoimento na Delegacia da Polícia Federal (PF) de Foz do Iguaçu, Oeste do Paraná, nesta terça-feira (16). O depoimento começou pouco depois das 15 horas e terminou perto das 18 horas.
Ele foi interrogado pelo delegado Archimedes Casão Veras Júnior, do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia Seccional de Osasco, responsável pela investigação. O delegado saiu sem falar com a imprensa.
O advogado Gustavo Badaró, que representa de Carlos Eduardo, acompanhou o depoimento. Ao chegar a delegacia, o defensor disse que orientaria seu cliente a responder todas as perguntas e colaborar na investigação. Depois do depoimento, ele disse que só falaria após a manifestação oficial sobre o caso.
Já o delegado da PF de Foz, Marcos Paulo Pimentel, disse que o acusado repetiu o que já havia dito à imprensa e à polícia logo após ser preso. "A segunda versão que ele apresentou foi bastante coerente com a primeira. Elas são praticamente idênticas."
Por várias vezes, Cadu disse à imprensa que teria matado Glauco e o filho inspirado em uma mensagem divina e que era um profeta. Em algumas declarações chegou a se apresentar como sendo Jesus Cristo
Prisão
Preso em Foz do Iguaçu, Cadu está desde a madrugada de segunda (15) na carceragem da sede da PF. Após a prisão, ele estava muito agitado, mas, segundo policiais, o jovem se acalmou e passou a noite de segunda mais tranquilo.
O suspeito já prestou esclarecimentos à PF na segunda. Com duas páginas, o depoimento concentra-se mais no que ocorreu após as mortes em Osasco. Apesar disso, ele confessa o assassinato de Glauco e Raoni, segundo a PF. "Ele confessou que foi responsável pelas mortes e somente isso. Não entramos muito na seara do que aconteceu em São Paulo", afirmou o delegado-chefe da PF em Foz do Iguaçu, José Alberto Iegas.
Fuga
Carlos Eduardo está preso desde o fim da noite de domingo (14), quando tentou cruzar a fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Na fuga em um carro que foi roubado na Vila Sônia, em São Paulo, ele resistiu à abordagem da Polícia Rodoviária Federal. Uma hora depois, atirou em um policial federal que tentou pará-lo na Ponte da Amizade.
Segundo o delegado Iegas, Cadu vai responder na Justiça Federal pelos crimes de tentativa de homicídio, receptação de veículo roubado e porte ilegal de arma. O estudante já tinha contra si um mandado de prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça paulista pela morte de Glauco e Raoni.
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