Três pessoas prestaram depoimentos nesta quinta-feira pela manhã na delegacia de Homicídios sobre a tragédia no bairro Barreirinha, em Curitiba. Neste domingo (17), o motorista de caminhão, Claudemir Batista Severino, perdeu o controle do veículo e bateu em um automóvel. Cinco pessoas morreram e o motorista do caminhão foi linchado até a morte. O delegado Maurílio Braga, que assumiu o caso nesta quinta-feira em virtude das férias do delegado Luiz Alberto Cartaxo, disse que muito pouca coisa pôde ser acrescentada no inquérito. "Ouvimos três testemunhas, mas não conseguimos aproveitar muita coisa".
Foram ouvidas a dona do bar, a mulher do motorista do carro que foi esmagado pelo caminhão e uma terceira pessoa não identificada. "A esposa do motorista do Kadett confirmou o nome das pessoas que estavam na festa, e no carro, na hora do acidente. Disse também que depois de ser atendida pelos médicos voltou ao lugar e mais de 300 pessoas se aglomeravam na rua", afirmou o delegado Alves.
Durante a tarde mais uma testemunha deve prestar depoimento, mas a expectativa é que não haja muita novidade. Entretanto a esperança do delegado Alves é que a ocupante do automóvel que sobreviveu, Sirley da Cruz Dias, de 18 anos, se apresente ainda nesta quinta na delegacia de Homicídios. "Sabemos que ela ainda está debilitada pelos ferimentos. Contudo estamos fazendo um grande esforço para que ela possa vir aqui hoje e nos ajudar a esclarecer essa tragédia", conclui Alves.
Amanhã serão ouvidas mais quatro testemunhas, das 12 que já receberam intimação. Entre elas parentes do motorista do caminhão que foi linchado até a morte.
Cunhada presta depoimento
A delegacia de Delitos de Trânsito ouviu na manhã desta quinta-feira o depoimento da cunhada do motorista do caminhão. Em sua declaração, a testemunha afirmou ter acompanhado toda a cena trágica.
A depoente ilustrou com mais detalhes o acidente. "Ela disse que Claudemir saiu de casa com um dos caminhões por volta das 20 horas e foi até o bar. Mais tarde voltou para casa e disse que iria sair novamente, só que desta vez com o outro caminhão", confirmou Braga. Preocupada por ver o cunhado sair de casa novamente naquela hora, ficou observando do quintal. "Ele tentou ligar o caminhão. Como não conseguiu, tentou pegar no tranco de marcha ré. Pouco depois viu o caminhão se chocar com o carro. Em seguida as pessoas se juntaram e começaram a ameaçar Claudemir de morte", explicou.
Agora a delegacia de Delitos de Trânsito aguarda o depoimento de Sirley da Cruz Dias. Segundo o delegado Armando Braga, ela é a única que falta depor para que se possa entender o caso. "Vamos esperar que ela fale antes com a Homicídios. Depois disso tomaremos o seu depoimento".
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