Veja como hidratar a pele:
Além de ingerir bastante líquido, no caso de insolação o veranista também precisa reidratar a pele. Para isso a médica Márcia Pupo Thiesen, clínica-geral do Hospital Pilar recomenda uma receita caseira e de baixo custo, que leva apenas aveia e água.
Separe três colheres de sopa de aveia em flocos ou farelo e coloque de molho em meio litro de água quente. Espere a aveia cozinhar um pouco e então deixe a mistura esfriar. Depois que estiver fria, molhe compressas na água com aveia e passe na pele. "A aveia tem propriedades que hidratam a pele e é um produto natural", afirma a médica.
Márcia alerta que se a pessoa preferir utilizar produtos industrializados, deve escolher um que não tenha álcool na fórmula, pois esse item "retira" a hidratação da pele (FL).
Confira outras dicas para não ter insolação:
- Vista roupas leves e claras, pois ajudam a refletir os raios de sol.
- Prefira os alimentos leves e não consuma bebidas alcoólicas.
- Não aplique bronzeador e bloqueador solar caseiro.
- Nas queimaduras, não utilize pomadas, pasta de dente ou gelo.
- Em caso de insolação, não é preciso tomar analgésico ou anti-inflamatório. Procure um médico preferencialmente um especialista.
- Cuidado com a exposição prolongada ao sol sem proteção e nos horários inadequados, pois com o tempo pode haver a formação de um câncer de pele.
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Depois de muitos dias chuvosos, as praias voltaram a ter tempo bom e altas temperaturas. É nesse momento, em que muitos veranistas pensam em aproveitar intensamente o banho de sol, que os cuidados devem ser redobrados. Muito tempo de exposição pode levar à insolação.
O problema ocorre quando a pessoa fica mais de duas horas sob sol forte. É mais frequente na faixa de horário que vai das 10 às 17 horas, pois a incidência dos raios ultravioletas é maior. A recomendação geral dos médicos é de que o banho de sol aconteça sempre antes das 10 e depois das 17 horas.
A médica Márcia Pupo Thiesen, clínica-geral do Hospital Pilar, explica que o sol pode gerar queimaduras de primeiro ou de segundo grau em todo o corpo. No primeiro caso os sintomas são vermelhidão intensa, dor e ressecamento da pele, já nas situações mais graves ocorre também a formação de bolhas.
Quem fica com insolação corre o risco de ficar desidratada e ter complicações. Caso a desidratação não seja tratada, pode afetar a circulação sanguínea. "Há possibilidade de a pessoa ter órgãos importantes prejudicados, como o coração e os rins, nos casos mais graves. E se o cérebro também for afetado, há possibilidade até de entrar em coma", alerta a médica.
Em caso de insolação grave, deve-se procurar um médico, para que a hidratação seja feita via corrente sanguínea. Em gravidades menores, a pessoa deve aumentar a ingestão de líquidos principalmente água e água de coco -, evitar o sol e também tratar da hidratação da pele. Na dúvida opte sempre por consultar um médico.
Além do cuidado com o tempo de exposição ao sol, o veranista deve reaplicar o protetor solar a cada duas horas ou sempre que sair do banho de mar ou de piscina. A clínica-geral indica que o fator de proteção deve ser de no mínimo 30 para o corpo e até fator 50 no rosto. "É preciso lembrar que também há risco de insolação quando há apenas o mormaço. Os cuidados têm que ser os mesmos", explica a médica do Hospital Pilar.
Crianças
As crianças são mais sensíveis, por isso ficam desidratadas com mais facilidade, alerta a médica. A recomendação é para que os pais sempre ofereçam líquidos para os pequenos e fiquem atentos ao momento de reaplicar o protetor solar.
Thiesen afirma ainda que outro cuidado que se deve ter é no momento da escolha do guarda-sol. Os fabricados com tecidos muito finos não oferecem a proteção desejada.
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