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O advogado do doleiro Alberto Youssef, Antônio Figueiredo Basto, negou nesta segunda-feira (12) qualquer envolvimento de seu cliente com o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) ou com o senador Antônio Anastasia (PSDB). Em um depoimento à Polícia Federal, o policial Jayme Alves de Oliveira Filho, apontado como um dos subordinados à Youssef no esquema desvendado na Operação Lava Jato, afirmou que entregou dinheiro na casa de Cunha e de Anastasia a mando do doleiro. "Não há nenhuma relação do meu cliente com o Cunha e com o Anastasia", disse Basto. "Isso é um factoide criado para tumultuar as investigações", afirmou o advogado. Basto afirmou que vai protocolar uma petição nesta terça-feira (13) para que o vazamento de informações da colaboração premiada de Youssef seja investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. "Essa tentativa de levantar factoides não é interesse do meu cliente, e sim de terceiros que têm interesse em invalidar a colaboração", afirmou. "Isso nós não vamos permitir", garantiu Basto.

Preso na Operação Lava Jato, Jayme Alves foi solto em novembro. Atualmente mora no Rio de Janeiro e está afastado do cargo de agente da PF. Jayme, conhecido como Careca, era responsável pela entrega de dinheiro a mando de Youssef. Em depoimento à Polícia Federal que veio à tona na semana passada, Jayme afirma que entregou dinheiro a Eduardo Cunha (PMDB) em uma casa na Barra da Tijuca. O policial também afirmou ter entregue R$ 1 milhão a Antônio Anastasia (PSDB) em Belo Horizonte. Cunha e Anastasia negaram envolvimento com o doleiro.

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