Na primeira semana de outubro, o plenário da Câmara deverá votar somente medidas provisórias. Das nove MPs listadas, três trancam a pauta, sendo que as duas primeiras retornam do Senado. Depois da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que prorroga até 2011 a CPMF e a DRU, em primeiro turno, o embate entre a base governista e a oposição será em torno da liberação da pauta para a votação da matéria em segundo turno. Outras duas MPs pautadas passam a trancar os trabalhos, respectivamente, em 5 e 7 de outubro. Como o segundo turno da CPMF pode ocorrer a partir do dia 9, a votação dessas MPs liberaria a pauta para a PEC.

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O líder do DEM, deputado Onyx Lorenzoni (RS), já confirmou que seu partido continuará com a mesma estratégia de obstruir os trabalhos com todos os recursos regimentais. A intenção é atrasar a votação na Câmara o máximo possível. Para a CPMF poder ser cobrada em 2008, a emenda constitucional tem de ser promulgada até 31 de dezembro de 2007.

Já o vice-líder do governo Henrique Fontana (PT-RS) afirmou que a base aliada na Câmara, ao contrário do Senado, está unida e a votação deverá repetir o resultado do primeiro turno. Os senadores rejeitaram, na quarta-feira), a MP que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, que seria ocupada por Roberto Mangabeira Unger.

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