O líder do governo e candidato à presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), evitou o confronto direto, mas rebateu as declarações do adversário Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que classificou o acordo do PSDB com o PT como "escândalo político" e que a eleição do candidato do PT na Câmara causaria um "desequilibrio nas forças" da Casa.
Em resposta, Chinaglia disse que os partidos que o apóiam representam a expressão popular, em uma referência ao fato de sua candidatura obedecer ao critério de respeito à proporcionalidade dos partidos. Segundo esse critério, o PT e o PMDB, detentores das maiores bancadas na Câmara, teriam o direito de indicar o nome do próximo ocupante da presidência da Casa.
- Quem dá representatividade para nós deputados não é o Congresso, é o povo. Todos nós temos o dever de representar a expressão popular. Respeitar essa vontade, portanto, é o mais democrático. Temos que respeitar a vontade do povo. Digo mais, respeito profundamente a decisão partidária - disse Chinaglia.
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