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Uma inédita união entre facções criminosas contra a atuação de milícias de policiais nos territórios dominados pelo tráfico pode ter desencadeado a violenta onda de ataques que aterroriza o Rio, da Zona Norte à Zona Sul, desde a madrugada de quinta-feira. Até as 21h da quinta, pelo menos 15 ataques criminosos contra ônibus, comércio e alvos policiais eram computados, com 18 mortos e 32 feridos, inclusive civis. Numa contagem extra-oficial, no entanto, o número de atentados pode passar de 26.

O secretário de Administração Penitenciária, Astério Pereira dos Santos, disse que as milícias estão fazendo as quadrilhas de traficantes se unirem.

- Essas milícias são uma nova facção que se formam no Estado do Rio. Daqui a pouco, terá que ser criada uma prisão especial para seus integrantes. As facções estão se unindo, coisa que seria impensável anteriormente - afirmou.

Já o secretário de Segurança Pública, Roberto Precioso, preferiu atribuir a onda de violência à mudança de governo.

- Esse assunto de milícias é uma grande besteira - disse Precioso.

Autoridades encarregadas das investigações não descartaram a possibilidade de a onda de terror ter origem também na transferência de presos do Complexo da Frei Caneca, no Centro. Ao todo, 1901 detentos foram levados, contra a vontade, para presídios em Água Santa; em Japeri, na Baixada Fluminense; e Gericinó.

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