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O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, voltou a responsabilizar a campanha da adversária, Dilma Rousseff (PT), pela violação de dados fiscais sigilosos de integrantes de seu partido e disse que era ele o alvo da "armadilha".

"Não são denúncias. São fatos. É um crime contra a Constituição. A candidata Marina (Silva, do PV) tem razão: se esse pessoal faz isso na campanha, imagina no governo", disse ele a jornalistas depois de conceder uma palestra para militares da reserva no Clube da Aeronáutica do Rio de Janeiro.

"Agora, foi uma armadilha que tentaram armar contra mim. Mas eles têm sempre um problema contra mim: eu sou ficha limpa. Toda eleição o PT costuma fazer a mesma coisa. Teve aloprados na última eleição e dossiê agora", disse.

Nesta sexta-feira, o corregedor da Receita Federal, Antonio Carlos D'Ávila, descartou motivação eleitoral para a violação dos dados. Questionado a respeito, Serra disse que a afirmação era "história da carochinha e uma maluquice total".

Serra voltou a acusar o PT ao falar sobre ajuste fiscal. "O PT sempre tem duas caras e sua candidata não escapa disso. De um lado, benesses e generosidades. Diz que vai fazer isso e aquilo. De outro lado, diz que vai cortar tudo depois. Espero que isso não se materialize porque espero ganhar a eleição", disse Serra.

O candidato tucano voltou a afirmar que o PT loteou os cargos do governo e, diante de uma plateia formada por militares, disse que o partido fez nos últimos oito anos uma "ocupação militar" no Brasil.

"O PT tem características - sem ironias - de ocupação militar. O seu exército tem de ser sempre acomodado", disse o candidato na palestra. Mais tarde, afirmou que tal comparação era uma "figura de imagem".

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