A 15ª Vara de Fazenda Pública do Rio seqüestrou os bens do deputado cassado Álvaro Lins (PMDB), no Rio de Janeiro. Lins, que foi chefe da Polícia Civil nos governos de Anthony Garotinho e Rosinha Matheus (ambos do PMDB), entre 2000 e 2006, está preso em Bangu 3. Ele foi indiciado pela Polícia Federal por formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e descaminho. Ele teria operado uma organização criminosa que usou a estrutura da Polícia Civil do Rio de Janeiro para cometer os crimes.
Segundo a decisão, assinada pela juíza Alessandra Cristina Peixoto, Lins teria adquirido bens "incompatíveis" com sua renda. "Com relação aos bens imóveis, afirma-se que o Sr. Álvaro Lins teria adquirido apartamentos incompatíveis com o vencimento mensal de R$8.000,00, atribuindo a propriedade formal destes aos outros", diz um trecho da sentença.
A juíza questiona uma das propriedades do ex-parlamentar em nome de um parente. "Há outras operações questionadas, ainda. Impressionam, sobretudo, os indícios de que o Sr. Álvaro Lins teria falseado a aquisição do imóvel situado na Rua 5 de Julho, atribuindo-a a Sra Maria Canali, avó de sua esposa Sissy". O pedido foi feito pelo Ministério Público e investigou a evolução patrimonial do ex-deputado.
Inelegibilidade de Caiado embaralha ainda mais a disputa pela presidência em 2026
Oposição e juristas questionam prisão de Braga Netto sem indícios atuais de obstrução
Lula diz que Braga Netto tem direito à presunção de inocência que ele não teve
Como fica a última praia deserta de Balneário Camboriú após leilão da Caixa
Deixe sua opinião