Assista como foi a festa do Atlético, o campeão paranaense de 2009
FICHA TÉCNICA: Confira os detalhes e lances de Atlético x Cianorte
Campanha do Furacão
1ª fase
25/01 (dom) - Rio Branco 0 x 3 Atlético
29/01 (qui) - Atlético 3 x 1 Foz do Iguaçu
01/02 (dom) - Coritiba 0 x 0 Atlético
04/02 (qua) - Atlético 3 x 1 J. Malucelli
07/02 (sab) - Cascavel 0 x 2 Atlético
11/02 (qua) - Toledo 1 x 1 Atlético
14/02 (sab) - Atlético 2 x 2 Nacional
22/02 (dom) - Atlético 2 x 1 Paraná Clube
25/02 (qua) - Iguaçu 0 x 2 Atlético
01/03 (dom) - Atlético 2 x 1 Iraty
07/03 (sab) - Atlético 3 x 0 Londrina
11/03 (qua) - Cianorte 2 x 1 Atlético
22/03 (dom) - Paranavaí 2 x 1 Atlético
25/03 (qua) - Atlético 4 x 1 Engenheiro Beltrão
2ª fase
29/03 (dom) - Atlético 1 x 2 J. Malucelli
02/04 (qua) - Atlético 2 x 0 Paranavaí
06/04 (qua) - Atlético 3 x 1 Iraty
12/04 (dom) - Atlético 1 x 0 Nacional
18/04 (sáb)- Atlético 3 x 0 Paraná
26/04 (dom) - Atlético 2 x 4 Coritiba
03/05 (dom) - Atlético 2 x 0 Cianorte
Clique aqui e acompanhe mais detalhes da retrospectiva do Atlético no Paranaense 2009
- Gols de Rafael Moura e futebol de resultado dão título ao Atlético
- Rafael Moura chega aos 14 gols e é o artilheiro do Paranaense
- Wallyson dedica título para a torcida do Atlético
- Atlético inova e apresenta "camisa 2" do time em homenagem a Ziquita
- Chico e Antônio Carlos celebram título e amizade dentro e fora de campo
- Dois ônibus são depredados depois da final do campeonato
- Geninho garante: "Não tenho motivos para sair daqui"
- Marcos Malucelli: "Carimbamos o centenário deles"
O Atlético venceu o Cianorte por 2 a 0 e sagrou-se neste domingo (3), na Arena da Baixada, o campeão do Paranaense de 2009. Com gols de Wesley e Rafael Moura, o Furacão foi superior ao adversário durante os 90 minutos e graças a melhor campanha durante toda a competição, ganhou, com méritos, seu 22º título Estadual. Confira a retrospectiva do Furacão no Campeonato Paranaense.
A conquista deste domingo veio para o Atlético sem que ele precisasse usar o esdrúxulo regulamento da competição a seu favor. Precisando apenas de uma vitória simples para ficar com o troféu sem depender de critérios de desempate, o rubronegro fez o seu papel e terminou a competição com 17 pontos, na liderança isolada. O vice-campeão do Paranaense foi o J.Malucelli (16 pontos), com o Coritiba terminando na 3ª posição (15 pontos).
O Atlético terminou com 14 vitórias, três empates e quatro derrotas. Na soma das duas fases, o time chegou aos 50 pontos (incluindo os dois pontos extras) em 21 jogos. Com 43 gols, teve o ataque mais positivo.
A comemoração
O apito final do árbitro Antônio Denival de Morais desencadeou uma festa esperada ansiosamente pela torcida há três anos. Espera que se tornou ainda mais angustiante nos últimos seis meses. Isso porque o título representa o fim de um ciclo iniciado nas últimas rodadas do Brasileirão do ano passado, quando o técnico Geninho foi contratado para evitar um quase iminente rebaixamento para a 2ª divisão.
Na base da dedicação e da união, os jogadores conseguiram o objetivo em 2008 e mesmo desacreditados por muitos (inclusive torcedores), chegaram ao título estadual neste ano. Méritos de Geninho, que apostou na base do ano passado, qualificada por alguns jogadores das categorias de base.
O trabalho dele foi exaltado pelo presidente do clube Marcos Malucelli, que garantiu todo esforço para evitar que alguma proposta tentadora o tire da Arena da Baixada. "Ninguém quer que ele saia. Nem ele quer isso. A torcida tem idolatria por ele e o Geninho é o nosso treinador para o Brasileirão. Por mim, aliás, ele será nosso treinador por pelo menos os próximos três anos".
Malucelli exaltou a conquista do grupo. "A festa é da torcida. Os números estão aí para provar e legitimar o título do nosso time. Temos o artilheiro, a melhor defesa, o melhor ataque e a maior torcida. Somos o legítimo campeão do Paraná", disse. A conquista deste domingo dá ao Furacão o título de "campeão da década", já que venceu os Paranaenses de 2000, 2001, 2002, 2005 e 2009.
A festa no gramado da Arena durou cerca de 1h. Por determinação da PM, que visava garantir a segurança da população (afinal a torcida do Coritiba estaria nas ruas no mesmo horário e a intenção era evitar o confronto), os torcedores ficaram retidos nas arquibancadas. Mas será que alguém quis sair? Durante esse tempo os jogadores, trajando uma camisa comemorativa, fizeram a festa e deram voltas olímpicas empunhando o troféu "Francisco Cunha Pereira Filho" uma homenagem ao diretor presidente da Rede Paranaense de Comunicação (que morreu no começo de março).
O jogo
No embalo da torcida atleticana, que marcou boa presença nas arquibancadas da Arena da Baixada (20.419 pagantes), o Furacão começou o jogo em ritmo forte, mas sem nervosismo. Aos poucos, foi encontrando um adversário bem montado e fechado na marcação, mas com dois jogadores avançados (Neílson e Vinícius), aguardando a chance de encaixar um contra-ataque. A postura dobrou o trabalho para os defensores da equipe, mas criou uma boa alternativa para o Leão do Vale surpreender o Furacão.
Ao natural, o Atlético teve mais domínio de bola e controle do jogo durante boa parte do 1º tempo. A primeira chance real de gol aconteceu aos 14 minutos. Após uma cobrança de escanteio da esquerda, Rafael Moura cabeceou bem, rente ao poste esquerdo do goleiro Marcelo. Perigo semelhante aconteceu aos 21, quando novamente em cobrança de um tiro de canto, Rhodolfo cabeceou para fora.
A primeira chance do Cianorte assustou o goleiro Galatto. Dill recebeu o passe de frente para a área, levantou a cabeça e arriscou o chute. A bola saiu forte e raspou a trave do lado direito do camisa 1 atleticano aos 25 minutos do primeiro tempo. O Furacão era instável no meio de campo. Júlio dos Santos errava muitos passes e Wesley não conseguia armar com a qualidade esperada.
Atlético reclama pênalti não marcado
Quatro minutos depois veio o lance mais polêmico do jogo. Wallyson invadiu a área aos 29 minutos e quando deu o corte no marcador, foi derrubado por Valdir dentro da área. O árbitro Antônio Denival de Morais não marcou a falta, para irritação da torcida e revolta do técnico Geninho. "Não pode errar assim num jogo desses. Um lance como esse decide o campeonato. Ele não deu o pênalti porque não quis", disse Geninho.
Aproveitando o momento de desatenção do adversário, o Cianorte criou sua mais perigosa chance de gol no 1º tempo. Após o rápido contra-atque, Amaral aproveitou a bagunça defensiva do Atlético e chutou de fora da área. Gallato se jogou para tentar alcançar a bola, que passou raspando na trave direita do Furacão.
Gol no fim dá tranquilidade para o Furacão
Após o susto o Atlético se reorganizou e terminou o primeiro tempo dominando o jogo. Tanto que aos 47 minutos, Wesley que já havia tentado o gol em outro chute de fora da área invadiu a área, fez o corte no marcador e chutou forte. O goleiro Marcelo não conseguiu defender e a bola balançou as redes do visitante. "Eu estava esperando uma oportunidade como essa para estar lá na hora certa e poder fazer. Peguei em cheio e graças a Deus deu certo", disse Wesley.
No segundo tempo, Atlético administra vantagem, amplia e solta a voz
Os dois times voltaram iguais para a segunda etapa (no fim do primeiro tempo, no Cianorte, Dill deixou o jogo para a entrada do lateral Fabinho). No primeiro lance o Furacão mostrou que estava disposto a ampliar o placar o mais rápido possível. Antônio Carlos, no primeiro minuto, arriscou de longe mandou bem próximo ao gol de Marcelo.
Se o segundo gol não saiu no 1º minuto, saiu no 4º. Raul recebeu a bola dentro da área e ao tentar o drible sobre Fabinho, foi derrubado bem próximo à linha de fundo. Agora sim, pênalti para o Furacão. Rafael Moura (que havia perdido três pênaltis na temporada) foi para a cobrança e deu a tradicional paradinha. O goleiro Marcelo não foi na dele. O atacante fez nova paradinha e em seguida chutou no canto direito do camisa 1 do Cianorte, que quase conseguiu a defesa. Gol do Furacão.
A partir dali se viu um Atlético satisfeito e um Cianorte desanimado, como não poderia deixar de ser. Os anfitriões apenas administravam o resultado, enquanto os visitantes, já cansados e sem nada que os motivassem a brigar pela vitória, tornaram-se meros expectadores do jogo.
Do 30º minuto em diante, a torcida do Atlético roubou completamente a cena. Gritando o nome dos jogadores um a um, com ênfase ao do treinador Geninho, a galera fez a festa e exatamente no 38º minuto, pela primeira vez no dia, soltou o grito de "É campeão!".
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Deixe sua opinião