Até que o inquérito sobre a corrupção na arbitragem paranaense se encerre, nenhum árbitro do Paraná poderá apitar os jogos da segunda fase da Série Prata Paranaense. A CBF definiu juízes de Santa Catarina para comandar os confrontos, que começam no domingo, dia 18.
A decisão foi anunciada pelo presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Onaireves Nilo Rolim de Moura e pelos integrantes da Comissão Provisória de Arbitragem, numa coletiva na tarde desta quarta-feira na federação.
O presidente da comissão da CBF, Armando Marques, escalou os catarinenses: Paulo Henrique de Godoi Bezzera, Jefersson Schmidt, João Fernando da Silva e José Acácio da Rocha, para a primeira rodada da segunda fase. Os assistentes serão paranaenses. Os quatro catarinenses farão parte de um sorteio que será realizado nesta quinta, às 15h, nas sede da FPF.
"É uma medida preventiva, não estamos julgando ninguém, mas não queremos ser surpreendidos", explicou o presidente Moura.
A atitude é mais um capítulo do "mensalão do apito", o suposto caso de corrupção na arbitragem paranaense, que deve ter vários desdobramentos até o final das investigações.
- TJD rastreia telefonemas da Federação Paranaense de Futebol
- Nova comissão de arbitragem da FPF contraria a Fifa
- Ex-árbitro afirma que 'mensalão do apito' continua
- Dirigentes do Operário foram ouvidos na FPF
- Árbitro paranaense vai processar dirigente
- FPF promete apurar denúncia de mensalão no futebol
- Denúncia de mensalão causa polêmica no futebol do PR
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião