Jeep militar pode ser visto em estrada ao entardecer em Gaza: incursão terrestre foi apoiada por tanques e artilharia| Foto: Yannis Behrakis / Reuters

Leia a cobertura completa sobre a ofensiva na Faixa de Gaza:

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Neste domingo (4) Israel cercou a Cidade de Gaza com tropas terrestres apoiadas por tanques e artilharia. A ofensiva militar iniciada há nove dias já matou pelo menos 500 palestinos.

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"O número de mártires chegou a pelo menos 500, entre eles 87 crianças, e o de feridos soma mais de 2.450", disse à AFP o chefe do serviço de emergência de Gaza, o médico Muawiya Hasenein. "O número de mortos poderá ser bem maior, porque há um certo número de mártires e de feridos nas ruas que não pudemos retirar", acrescentou.

Ao menos 42 palestinos, a maioria civis, foram mortos no domingo quando as tropas israelenses dispararam contra casas e contra o principal distrito comercial, segundo fontes médicas da agência Reuters.

Segundo anúncio oficial, um soldado israelense morreu na ofensiva terrestre. A morte aconteceu durante a entrada de tropas da infantaria israelense em território palestino. É a primeira baixa israelense anunciada pelo serviço militar desde o início da operação por terra contra o Hamas na Faixa de Gaza, no sábado à noite. E a notícia vem logo após o governo dizer que muitos soldados não voltariam para casa após o conflito. Mais tarde, o presidente de Israel afirmou que o país não aceitará uma trégua em Gaza neste momento.

Outros 32 israelenses ficaram feridos durante a ofensiva por terra, segundo Israel. Antes da invasão, quatro civis israelenses haviam morrido em decorrência de ataques com foguetes feitos pelo Hamas contra cidades israelenses.

Divisão de Gaza

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Tropas de infantaria do Exército de Israel dividiram a Faixa de Gaza em duas zonas separadas neste domingo e cercaram sua maior cidade.

O avanço dos soldados teve a cobertura do poder de fogo de tanques, artilharia e aviação. Os militares israelenses já haviam avisado da estratégia de dividir o território, isolando a Cidade de Gaza no norte da área.

"O objetivo desta operação é destruir a infraestrutura de terror montada pelo Hamas", afirmou a porta-voz do Exército, Avital Leibovitch, em reportagem publicada no "Haaretz". "Estamos indo tomar algumas áreas usadas pelo Hamas", completou.

De acordo com testemunhas, cerca de 50 tanques e blindados e unidades de infantaria tomaram posição perto da antiga colônia judaica de Netzarim, 3 km ao sul da cidade de Gaza. Dezenas de famílias se amontoaram em caminhões e fugiram em direção ao sul.

Por conta dos ataques, Israel convocou 9 mil reservistas para reforçar as tropas que estão próximas das fronteiras com Gaza.

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Foguetes

Desde o fim do cessar-fogo no meio de dezembro, o Hamas lançou mais de uma centena de foguetes em cidades israelenses. Neste domingo, seis pessoas ficaram feridas após 41 foguetes atingirem as cidades de Sderot e Ashdod.

O Exército israelense comunicou neste domingo que matou um outro líder do grupo extremista, Husam Hamdan, responsável pela infraestruturas dos foguetes Qassam.