Descartados
Resultados preliminares de testes de DNA praticamente descartam a participação de dois suspeitos interrogados pela polícia no assassinato da garota Rachel Maria Lobo de Oliveira Genofre, 9 anos. Segundo informações divulgadas pela Agência Estadual de Notícia (AEN) nesta terça-feira (11), resta apenas 1% de chance do suspeito - que não teve o nome divulgado -ou Jorge Luiz Pedroso Cunha, 52 anos ser o autor do crime.
Deu negativo o resultado dos exames de DNA dos suspeitos do assassinato da menina Rachel Genofre, em Curitiba, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (11). De acordo com o Instituto de Criminalística, a chance de um dos dois ser o assassino é de apenas 1%. Ainda assim, a polícia aguarda uma contra-prova para descartar o envolvimento deles. Mas mesmo com resultados negativos, um dos suspeitos vai continuar na cadeia. Jorge Luiz Pedroso Cunha, preso em Santa Catarina no domingo (9), já era procurado por um outro crime, no litoral do estado.
A prisão de Cunha fez uma mulher reviver um drama que aconteceu havia pouco mais de um ano. Um dos filhos dela desapareceu, levado por Jorge, que tinha saído da prisão e era vizinho da família no litoral do Paraná. Na noite do dia 7 de setembro do ano passado, o menino foi trazido para uma casa, num balneário de Pontal do Paraná. Lá, ele passou 12 horas em poder de Jorge.
Procurado pela polícia, o ex-presidiário sumiu. O menino, na época com seis anos de idade, fugiu por uma janela e voltou pra casa, a um quilômetro dali. A mãe conta que ele foi vítima de abuso sexual. No local onde Jorge foi preso no domingo, em Itajaí, Santa Catarina, a polícia encontrou uma roupa de Papai Noel com fios de cabelo que podem ser de uma criança. Segundo a Secretaria da Segurança, ele teria confessado o crime contra o menino de Pontal do Paraná.
Desenhista, de 52 anos, Cunha passou 18 na cadeia, condenado por homicídio e estupro. Foi libertado antes do fim da pena, por cumprir o prazo que a lei determina e por bom comportamento.
Crime
Rachel estava desaparecida desde as 17h30 de segunda-feira (3), quando saiu do Instituto de Educação, onde estudava. A menina ia e voltava sozinha da Vila Guaíra, onde morava, até a escola, de ônibus, todos os dias. O desaparecimento já estava sendo investigado desde a segunda-feira (3) pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).
A mala foi encontrada embaixo de uma das escadas do setor de transporte estadual, por uma família indígena, que estava morando no local havia duas semanas. O corpo estava inteiro, ainda com o uniforme do colégio e apresentava sinais de estrangulamento. Os médicos do IML confirmaram que a menina sofreu violência sexual.
O crime chocou família, amigos, e pais colegas da menina. Rachel cursava a 4ª série no e em outubro de 2007, quando estava na 3.ª série, ela ganhou o terceiro lugar no 13.º Concurso Infanto-Juvenil de Redação, promovido pela Seção Infantil da Biblioteca Pública do Paraná. Este ano recebeu o primeiro prêmio no mesmo concurso.
O corpo de Rachel foi enterrado por volta das 10h30 de quinta-feira (6) no Cemitério do Santa Cândida. O sepultamento aconteceu debaixo de muita chuva, acompanhado por mais de 100 pessoas, entre amigos, colegas de escola e familiares.
Serviço
Quem tiver informações que possam ajudar nas investigações sobre o assassinato de Rachel pode entrar em contato com a Delegacia de Homicídios pelos telefones 3363-0121 e 3363-1518. A identidade do informante será mantida em sigilo.
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