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Matinhos

Prisão lança dúvida sobre crime do Morro do Boi

A prisão de um homem acusado de assalto e estupro nesta quinta-feira (25) à tarde, em Matinhos, levantou suspeitas sobre possíveis semelhanças dele com o retrato falado do autor do crime do Morro do Boi, ocorrido em 31 de janeiro, no qual Osíris Del Corso foi morto e sua namorada, Monik Pergorari Lima, foi baleada e sofreu violência sexual. Identificado por meio do retrato falado, Juarez Ferreira Pinto está preso desde o dia 17 de fevereiro. Com base na prisão desta quinta-feira, o advogado dele, Nilton Ribeiro, anunciou que pedirá o relaxamento da prisão.

Contudo as feições de Paulo Delci Unfried, preso horas depois de invadir uma casa e violentar uma mulher, no balneário de Betaras, em Matinhos, na quarta-feira à noite, geraram opiniões controversas. "Olhando a foto até tem semelhança, mas não tem nada de concreto que seja ele", disse a sargento da PM Margarida Maria de Andrade. "Quando saiu o retrato falado, várias pessoas foram abordadas na rua porque tinham semelhanças com ele."

Já o delegado responsável pela investigação do caso do Morro do Boi, Luiz Alberto Cartaxo de Moura, diz categórico: "Não há nada de semelhança. Não existe a possibilidade de mudar esse quadro [o julgamento de Juarez pelo crime]". Mesmo assim, a Polícia Civil deve fazer exame de balística das duas armas encontradas com Unfried (um revólver calibre 38 e uma garrucha calibre 22). O comparsa dele no assalto está foragido.

Apesar da negativa do delegado, o advogado de Juarez diz não ter dúvidas: "Para mim é caso encerrado. Ele [Unfried] tem várias passagens [na polícia] por estupro e mora perto do Morro do Boi". Segundo ele, a isso soma-se a dúvida inicial da vítima. "O delegado disse textualmente que a Monik não reconheceu o Juarez quando o viu pela primeira vez. Isso demonstra que ela se enganou."

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