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Empresário de Carambeí morreu no acidente com Fokker 100 da TAM em 96

Essa não é a primeira vez que um morador da pequena Carambeí, que tem 17 mil habitantes, se envolve em uma tragédia aérea.

O empresário Louwerinus Hoogerheide, de 48 anos, era um dos passageiros do Fokker 100 da TAM que fazia o vôo 402 e caiu em São Paulo, em 1996.

Hoogerheide era diretor de vendas da Parmalat e deixou quatro filhos e a esposa.

O corpo do paranaense Gustavo Pereira Rodrigues, de 23 anos, foi identificado na quinta-feira pelo Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo. Nascido em Carambeí, região dos Campos Gerais, Gustavo não estava no Airbus 320 da TAM que bateu no prédio da TAM Express matando 199 pessoas. No momento do acidente, ele estava dentro do prédio numa reunião de negócios.

O pai, Marcos Rodrigues, e a noiva de Gustavo, Karine Andrea Carneiro, 21 anos, estão em São Paulo onde acompanharam todo o trabalho de identificação. O corpo de Gustavo deve chegar a Carambeí neste sábado onde será sepultado.

Gustavo se formou no concorrido Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no ano passado. Desde então, trabalhava na multinacional americana Bain & Company, que presta consultoria de negócios para a TAM. Após o acidente, o nome do paranaense não constava na lista de mortos, machucados ou desaparecidos, entretanto, horas antes do acidente com a aeronave da TAM, Gustavo ligou para a noiva dizendo de uma reunião no prédio da TAM Express. Mesmo assim a família ainda tinha esperanças de encontrá-lo com vida.

Com o reconhecimento do corpo de Gustavo, já sobe para 136, até o início da tarde desta sexta-feira, o número de vítimas identificadas no acidente com o Airbus da TAM. Aumenta também, para oito, o número de pessoas do Paraná que morreram neste que é o maior acidente da aviação civil brasileira. Os corpos de dois paranaenses ainda não foram identificados: o da curitibana Soraya Charara, de 42 anos, e do empresário de Realeza, no Sudoeste do estado, Emerson Freitag, de 33 anos.

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